Portugal

Educação de trabalhadores

Tensões entre formação ético-política e técnico-produtiva na produção capitalista e na produção associada

O que os trabalhadores e trabalhadoras aprendem no processo de trabalho? O que apreendem sobre o mundo a sua volta? O que desejam da escola? Entre trabalhadores-estudantes e trabalhadores-educadores persistem velhas perguntas: Afinal, para que serve a escola? Aprender o quê? Para quê? Não são poucas as questões que permeiam as relações históricas entre trabalho e escola: como surge essa instituição disciplinadora de corpos e mentes? em que medida pode contribuir para a emancipação humana? read more »

Processo de Trabalho e Processo Educativo: Notas sobre o "Período de Ouro" da Educação de Adultos em Portugal

Focalizamos processos de educação de trabalhadores no contexto dos movimentos populares subseqüentes ao golpe militar de 25 de abril de 1974, o qual pôs fim ao regime fascista que perdurou 48 anos em Portugal. Registramos que as palavras de ordem e as práticas de “autogestão” e de “controle operário” delimitavam campos de luta que manifestavam formas distintas de conceber os significados e desafios políticos do que se denominou “período revolucionário em curso – PREC” (1974-75). Partimos da premissa de que esse momento histórico pode ser entendido como “período de ouro” da educação de adultos em Portugal, tanto no que diz respeito às aprendizagens proporcionadas pelos movimentos de ocupação de terras, casas, escolas, quartéis e fábricas, como também no que se refere às políticas públicas formuladas para os adultos trabalhadores. Destacamos que, inspirada no slogan “a libertação dos trabalhadores será obra dos próprios trabalhadores” (Estatutos Gerais da Associação Internacional dos Trabalhadores, de 1871), a Direção Geral de Educação Permanente (DGEP) do Ministério da Educação de Portugal indicava que educação de adultos seria obra dos próprios adultos.  read more »

De olho no conhecimento “encarnado” sobre trabalho associado e autogestão

Eles fecham as fábricas, nós abrimos. Eles roubam as terras e nós as ocupamos. 

Eles fazem as guerras e destroem as nações, nós defendemos a paz e a integração 

soberana dos povos. Eles dividem, nós unimos. 

Porque somos a classe trabalhadora.

Porque somos o presente e o futuro da humanidade.³

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Saberes do Trabalho Associado: A autogestão no contexto do movimento popular de 25 de Abril, em Portugal

O processo de trabalho constitui-se como o lócus de aquisição e produção de novos saberes, mas, sob determinadas relações sociais de produção, pode se tornar (des)educativo. Não por um acaso, Gramsci (1982) adverte que ao criar uma gerência científica que planeja e controla a padronização de tempos e movimentos, o taylorismo tenta separar o homo faber do homo sapiens, ou seja, tenta separar aquilo que é inseparável: pensamento e ação. read more »

De proletários e aymaras: a Comuna Altenha de 2003 frente à reestruturação produtiva

From workers and Aymaras: The Commune of Altenha of 2003 in front of the restructuring of production

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O Partido Comunista Português, as Nacionalizações, o controlo operário e a “batalha da produção”. Estudo de caso na Revolução Portuguesa (1974-1975)

The Portuguese revolution began on April 25, 1974 following a military coup directed against the Salazar-Caetano regime and its colonial war and was defeated only 19 months later, again by a military coup on 25 November 1975. It was during the Portuguese revolution that the main sectors of the economy – banks, insurance and energy – were nationalized. read more »