Ocupações

Ocupar, Resistir, Produzir: Empresas Recuperadas Argentinas

O documentário vai ao encontro de algumas empresas recuperadas para conhecer a história, a organização e os benefícios na vida dos trabalhadores e da comunidade argentina.

Uma das respostas à constante precarização do trabalho, intrínseca à economia capitalista, são as empresas gestionadas pelos próprios trabalhadores. Na Argentina, a experiência é conhecida como Empresas Recuperadas, onde fábricas, hotéis, restaurantes, e outras instituições que estiveram sob ameaça de serem fechados, são ocupados e continuam a produzir sob gestão operária, sem patrões. read more »

A Tomada (2004)

The Take (2004)

"Comovente e inspirador, "The Take" mostra a história de operários argentinos, desempregados após anos de políticas neoliberais, que tomam as indústrias falidas, reativando-as.  read more »

Usina Catende: lutas sociais e educação popular para um desenvolvimento regional

No início da década passada, com maior ênfase na Zona da Mata nordestina do Brasil, região da cana-de-açúcar, radicalizam-se vários tipos de lutas sociais de trabalhadores na busca de melhores condições de vida e trabalho, em especial no Estado de Pernambuco, na Usina Catende3. read more »

Cultura do trabalho, autogestão e formação de trabalhadores associados na produção: questões de pesquisa

Partimos do pressuposto de que os conceitos são produtos das condições históricas de um determinado espaço/tempo, carregando consigo algo que é, e ao mesmo tempo, pode vir a ser. Em busca de subsídios teórico-metodológicos que contribuam para refletir sobre as dimensões educativas dos processos de trabalho sob o controle dos trabalhadores, (re) visitamos – a luz do materialismo histórico – as categorias ‘produção associada’, ‘autogestão’ e ‘cultura do trabalho’, fazendo referência a diferentes contextos em que os trabalhadores tomaram para si os meios de produção. Problematizamos os processos de formação de trabalhadores associados, tendo em conta o movimento social por uma economia popular solidária que, desde o final da década de 1980, com a crise estrutural do emprego, se constrói em âmbito latino americano. read more »

Autogestão, Disciplina no Trabalho e o Direito à Preguiça

Quando os trabalhadores tornam-se os proprietários dos meios de produção, qual o sentido do trabalho? Que tipo de disciplina é necessário para a construção de relações econômico-sociais que possam, de alguma maneira, contrariar a lógica do capital? Na prática, como os trabalhadores associados concebem o que denominam autogestão? Reproduzir depoimentos e, em especial, alguma “queixas” dos trabalhadores associados ajuda-nos a trazer à tona os impasses vividos no interior das fábricas que, a partir da década de 1980, vêm sendo ocupadas e/ou apropriadas por ex-funcionários. read more »

Saberes do Trabalho Associado: A autogestão no contexto do movimento popular de 25 de Abril, em Portugal

O processo de trabalho constitui-se como o lócus de aquisição e produção de novos saberes, mas, sob determinadas relações sociais de produção, pode se tornar (des)educativo. Não por um acaso, Gramsci (1982) adverte que ao criar uma gerência científica que planeja e controla a padronização de tempos e movimentos, o taylorismo tenta separar o homo faber do homo sapiens, ou seja, tenta separar aquilo que é inseparável: pensamento e ação. read more »

“Todos são iguais”, “todos são responsáveis” e “todos estão no mesmo barco”: os (des)entendimentos da autogestão cooperativa

Este estudo de caso investigou como cooperados de uma cooperativa industrial negociam interesses e constroem entendimentos no cotidiano da autogestão de sua cooperativa. Com este objeto, conduzimos uma observação etnográfica do dia a dia de trabalho dos cooperados, o que incluiu longas conversas ao lado das máquinas, bem como seis entrevistas semiestruturadas. Obtivemos que os cooperados formularam ao menos três importantes regras tácitas sobre o funcionamento coletivo na cooperativa: “todos são iguais”; “todos são responsáveis”; e “todos estão no mesmo barco”. read more »

Taylorismo: herança ou permanência?

Crise de identidade em uma fábrica recuperada pelos trabalhadores

Este estudo de caso analisou a formação da identidade de cooperado entre trabalhadores de uma fábrica recuperada. Foi realizado por meio de conversas no cotidiano de trabalho e de entrevistas, quando os trabalhadores se referiram à cooperativa e às suas histórias de vidas de trabalho. Demonstra que, na constituição da cooperativa, os líderes do grupo construíram uma identidade prototípica que opera como uma expectativa social sobre o modo de atuação dos cooperados. A assunção pessoal dessa identidade depende da possibilidade de seu desempenho pelos trabalhadores, o que é dificultado pelas limitações em controlar e modificar seu próprio trabalho. Isto resulta numa identidade simultaneamente induzida pela liderança e interrompida pelo processo de trabalho, ou seja, em crise. read more »

Empresas Recuperadas por Trabalhadores no Brasil

Empresas Recuperadas por Trabalhadores no Brasil (ERTs) é fruto de mais de dois anos de pesquisa de campo, em que foram visitadas 52 ERTs em 4 regiões do país, do Acre até o Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai. O livro traz a experiência de várias empresas que passaram por um processo de falência e foram reativadas por seus trabalhadores.

Entrevista com Pedro Santinho: uma história de luta em uma fábrica sob o comando dos trabalhadores

Dia cinco do mês de março de 2008. Ocorreu na cidade de Sumaré, em São Paulo, uma audiência pública com o objetivo de discutir a situação da Flaskô, uma fábrica da cidade. Mais precisamente, discutiram medidas viáveis para que ela continue funcionando. Estavam presentes inúmeros trabalhadores, sentados ao fundo da Câmara Municipal, juntamente com representantes de diversos movimentos sociais e de partidos políticos, além de alguns vereadores. A cena mostra claramente que não se trata de uma audiência comum e, tampouco, de uma fábrica comum. read more »

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