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  • Portuguese, Portugal
    22/05/17
    Chamado para participar do VI Encuentro Internacional “A Economía dos Trabalhadores/as”

     

    Um evento de abertura será realizado no Hotel BAUEN (atualmente sob ameaça de despejo por parte do poder judicial e do governo argentino),  recuperado pelos trabalhadores, em Buenos Aires (Argentina), e o restante do encontro continuará nas instalações da Cooperativa Textil Pigüé, uma fábrica recuperada por trabalhadores no interior da província de Buenos Aires.

     

    Esta nova, 6ª. Edição do Encontro Internacional “A Economia dos Trabalhadores”, acontecerá dez anos após a primeira edição do Programa Facultad Abierta (Open University Program) da Faculdade Letras e Filosofia da Universidade de Buenos Aires, em julho de 2007. As edições subseqüentes ocorreram em Argentina (Buenos Aires, 2009), México (Cidade do México, 2011), Brasil (João Pessoa, 2013) e Venezuela (Punto Fijo, 2015). A partir de 2014, também se realizaram encontros regionais na América do Sul, Europa e o Mediterrâneo e na América do Norte e Central, sendo que os últimos foram realizados em outubro e novembro de 2016 com a participação de representantes de 30 países.

     

    Este novo Encontro Internacional será realizado numa conjuntura particular, quando uma economia dos trabalhadores, baseada na autogestão aparece cada vez mais como uma alternativa ao capitalismo selvagem. Isto é particularmente assim, dado que a nossa ordem capitalista contemporânea condena cada vez mais a maioria dos trabalhadores do mundo à exploração, à precariedade e ao desemprego, ao mesmo tempo em que desencadeia guerras, discriminação e destruição em todo o planeta. Na Argentina, onde acontecerá a sexta edição do encontro "A Economia dos Trabalhadores", uma das maiores experiências mundiais de autogestão e recuperação por trabalhadores de empresas enfrenta uma nova ofensiva neoliberal. A partir daí, neste momento crítico, convidamos você a participar desta nova edição, que pretende reunir e ampliar os numerosos debates, discussões e experiências compartilhadas dos três mais recentes regionais, para fortalecer e ampliar o debate e a organização da nossa rede.

     

    O Comitê Organizador Local definiu que, além das sessões que começarão em 30 de agosto, serão realizadas atividades e visitas a organizações sociais e empresas recuperadas por trabalhadores em Buenos Aires, uma semana antes do encontro. O comitê organizador também garantirá a logística de transporte para todos os participantes da cidade de Buenos Aires e da cidade de Pigüé, onde se realizará a maior parte do encontro e que já foi sede do Primeiro Encontro Regional Sul-Americano de "A Economia dos Trabalhadores ", em outubro de 2014. A agenda de atividades prévias serão divulgadas a partir do mês de junho.

     

     

     

    Eixos de debate del VI Encuentro Internacional “A Economía dos/as Trabalhadores/as”

     

     

     

    Cada eixo funciona como orientador dos temas de debate a serem discutidos no encontro e servem como referência para a organização do programa com base nas propostas recebidas, tarefa que será assumida pelo comitê organizador local e internacional.

     

    Eixos principais:

     

    1. Análise política e econômica da crise do capitalismo global

     

     

     

    2. A Autogestão como prática e como projeto alternativo 

     

    3. Desafios do sindicalismo e de outras formas de organização dos trabalhadores assalariados no capitalismo neoliberal global 

     

    4.Precarização e informalização do trabalho: exclusão, inclusão ou reformulação das formas de trabalho no capitalismo global? 

     

    5.A Economia das/os trabalhadoras/es desde uma perspectiva de género(s) 

     

    6. Articulação e integração da economia das/os trabalhadoras/es 

     

    7. Estado e políticas públicas na economia dos/as trabalhadoras/es

     

    8. Educação popular e produção de saberes na economia dos/as trabalhadoras/es  

     

     

     

     

     

    Prazos para a apresentação de propostas de artigos:

     

     

     

    Envio dos resumos: 16/6

     

    Aprovação dos resumos: 3/7

     

    Envio dos trabalhos completos: 30/7

     

     

     

    As propostas devem ser apresentadas como um resumo de até uma página. Recomenda-se que a proposta seja acompanhada de uma sugestão se um dos 8 eixos temáticos na qual deverá ser incluída. Ao ser aprovada a proposta, o artigo deberá ter o máximo de 15 páginas em Times New Roman ou Arial 12, com 1,5 de espaço entre as linhas. Os artigos aprovados serão incluídos em um sitio web antes do Encontro. Para a apresentação de artigos em outros formatos, a organização deve ser consultada.

     

     

     

     

     

    Prazos para a apresentação de propostas de oficinas, apresentações de livros e revistas e productos audiovisuais 

     

    Apresentação: 16/6

     

    Aprovação: 3/7

     

     

     

    No caso de apresentação de oficinas, devem estar fundamentadas temáticamente, metodológicamente, quanto ao número de participantes e relação com os eixos do encontró. Estas propostas também serão avaliadas segundo sua pertinência e a disponibilidade de espaço no Encontro.

     

     

     

    Mais informações no Programa Facultad Abierta (www.recuperadasdoc.com.ar) e Cooperativa Textiles Pigüé (www.textilespigue.com.ar).

     

    Comunicaciones a centrodoc@gmail.com  y sextoencuentrointernacional@gmail.com 

     

     

     

    Comitê Organizador VI Encontro Internacional “A Economía dos/as Trabalhadores/as”

     

    Argentina: Programa Facultad Abierta (Fac. de Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aires); Cooperativa de Trabajo Textiles Pigüé; FEDECABA; FACTA; ACTRA; Red Gráfica Cooperativa; Cooperativa 19 de diciembre, Cooperativa Los Chanchitos; Cooperativa La Cacerola; Casa de los Trabajadores (Córdoba); Cooperativa Proyecto Coopar; IDELCOOP; Programa Relación Capital-Trabajo Ciecs-Conicet, Universidad Nacional de Córdoba; Carrera de Relaciones del Trabajo, Universidad Nacional Arturo Jauretche; Instituto de Ciencias Antropológicas (FFyL-UBA); Red TISA-Universidad Nacional de Quilmes; Asociación Civil INCLUIR; Cátedra Libre de Fábricas Recuperadas de la Universidad Nacional de La Plata; Centro Cultural de la Cooperación "Floreal Gorini", Programa de Articulación Territorial-Universidad Nacional de San Martín (UNSAM); Grupo Alavío.

     

     

     

    Outras organizações que formam o Comitê Internacional (confirmadas até o momento):

     

    Italia: fábricas recuperadas RiMaflow y Officine Zero

     

    França: Asociación por la Autogestión; Union Syndicale Solidaires

     

    Canadá: Centre for Learning, Social Economy & Work de la Universidad de Toronto

     

    Toronto Airport Workers’ Council (https://www.facebook.com/TAWCYYZ/).

     

    Brasil: Red Tecnológica para la Inclusión Social Brasil: INCUBES- Universidades Federal da Paraíba, Núcleo de Solidariedade Técnica (SOLTEC/UFRJ)), Grupo de Pesquisa de Empresas recuperadas por Trablahadores (GEPERT/UFRJ); Fábrica Ocupada Flaskó; Grupo de Pesquisa Organizações e Democracia (UNESP - Marília)

     

    Colômbia: Federación Nacional de Trabajadores del Estado, los Servicios Públicos y la Comunidad, ÚNETE

     

    Venezuela: Comuna Socialista José Pío Tamayo y Empresa de Propiedad Social Directa Comunal Proletarios Uníos de Barquisimeto; Movimiento Nacional por el Control Obrero; Plataforma de Lucha de los Consejos Socialistas de Trabajadores; Movimiento Uníos.

     

    México: Área de Estudios del Trabajo y Departamento de Relaciones Sociales de la Universidad Autónoma Metropolitana-Xochimilco; Colectivo de Cooperativas de la Nueva Central de Trabajadores; Coordinadora Nacional de Sindicatos Universitarios, de Educación Superior, Investigación y Cultura (CNSUESIC); Sindicato de Trabajadores de la Universidad Autónoma de Chapingo (STAUACH); Centro para la Justicia Global A.C. en San Miguel de Allende.

     

    Uruguai: Centro de Formación y Documentación en Procesos Autogestionarios: Red temática de Economía Social y Solidaria de la Universidad de la República; Asociación Nacional de Empresas Recuperadas por sus Trabajadores; Federación de Cooperativas de Producción del Uruguay (ANERT); Instituto Cuesta Duarte, Espacio de Autogestión y Plenario Intersindical de Trabajadores - Convención Nacional de Trabajadores (PIT CNT); Federación Uruguaya de Cooperativas de Vivienda y Ayuda Mutua (FUCVAM) y Coordinadora Nacional de Economía Solidaria

     

    China: Chinese Working Women Network

     

     

     

    Internacional: Workerscontrol.net

      

    Tradução: Flávio Chedid (GPERT/ Soltec)

    Revisão: Thiago Nogueira (GPERT)

    O VI Encontro Internacional "A Economia dos Trabalhadores" acontecerá na Argentina entre 30 de agosto e 2 de setembro de 2017. Convocamos a participar desta nova edição do encontro os trabalhadores e trabalhadoras de empresas recuperadas e autogestionárias, cooperativas e organizações sociais e populares, assim como organizações sindicais e acadêmicos interessados e comprometidos com as práticas autogestionárias e o projeto de uma nova economia dos trabalhadores e trabalhadoras.

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  • Italian
    04/05/17
    Buenos Aires/Pigüé, Argentina 30 agosto-2 settembre 2017

           

    Il VI Incontro internazionale "L'economia dei lavoratori e delle lavoratrici" si terrà in Argentina dal 30 agosto al 2 settembre 2017: invitiamo a partecipare a questa nuova edizione dell'incontro lavoratori e lavoratrici di imprese recuperate ed autogestite, cooperative e organizzazioni sociali e popolari, organizzazioni sindacali, ricercatori e accademici interessati e impegnati nelle pratiche di autogestione e nella costruzione di un progetto di una nuova economia dei lavoratori e delle lavoratrici. 

    Un primo momento dell'incontro si terrà presso l'Hotel Bauen recuperato dai suoi lavoratori (attualmente sotto minaccia di sgombero da parte del potere giudiziario e del governo argentino) nella città di Buenos Aires, mentre i giorni successivi saranno ospitati dalla Cooperativa Tessile Piguè, fabbrica recuperata situata nella provincia di Buenos Aires.

    Questa sesta edizione del nostro Incontro si terrà a dieci anni dal primo incontro proprosto nel luglio del 2007 dal Programma di ricerca Facultad Abierta della Facoltà di Lettere e Filosofia della Università di Buenos Aires. Gli incontri successivi si sono tenuti di nuovo a Buenos Aires nel 2009, in Messico nel 2011, in Brasile nel 2013 e in Venezuela nel 2015; dal 2014 in poi si sono tenuti inoltre una serie di incontri regionali in Sud America, Europa e Mediterraneo, Centro e Nord America, la cui ultima edizione si è svolta tra ottobre e novembre del 2016 con tre incontri a Salonicco, Montevideo e Città del Messico che hanno visto una grande partecipazione di lavoratori, ricercatori ed attivisti provenienti da 30 differenti paesi.

    Questa nuova edizione dell'Incontro si terrà in una congiuntura politica particolare in cui l'economia dei lavoratori e delle lavoratrici, basata sull'autogestione, appare sempre più come un'alternativa di fronte al capitalismo selvaggio che condanna la maggioranza dei lavoratori allo sfruttamento, alla precarietà e alla disoccupazione, produce guerre, discriminazioni e distruzione a livello globale. In Argentina si trova una delle più grandi esperienze di autogestione e recupero di imprese che oggi si trovano ad affrontare l'offensiva capitalistica in questa nuova fase neoliberale. Questo è il contesto da cui vi invitiamo alla partecipazione a questa nuova edizione dell'Incontro, in cui confluiranno i dibattiti sviluppati nei tre recenti incontri regionali e nei precedenti, con l'obiettivo di rafforzare ed ampliare il dibattito e l'organizzazione.

    Come Comitato Organizzatore abbiamo deciso che oltre alle sessioni previste a partire dal 30 di agosto si terranno una serie di attività e visite a fabbriche recuperate e organizzazioni sociali nella settimana precedente all'incontro. L'organizzazione garantirà la logistica degli spostamenti dei partecipanti dalla capitale argentina fino alla città di Piguè dove si terrà gran parte dell'incontro, che ha già ospitato il primo incontro regionale sudamericano nell'ottobre del 2014. L'agenda delle attività della settimana precedente sarà resa nota a partire dal mese di giugno.


    Assi tematici dei dibattiti del VI Incontro internazionale
    L'economía dei lavoratori e delle lavoratrici”

    Ogni asse serve come orientatore di temi che saranno discussi nell'incontro e rappresenta un punto di riferimento per l'organizzazione del programma, a carico del comitato organizzatore locale ed internazionale, in base alle proposte di interventi.

    Assi tematici:

    1. Analisi di fase política ed economica della crisi del capitalismo globale

    2. L'autogestione come pratica e come progetto alternativo

    3. Sfide del sindacalismo e di altre forma di organizzazione dei lavoratori nel capitalismo neoliberale globale

    4. Precarizzazione e informalizzazione del lavoro: esclusione, inclusione o riformulazione delle forme del lavoro nel capitalismo globale?

    5. L'economia dei lavoratori e delle lavoratrici da una prospettiva di genere

    6. Processi di articolazione e integrazione dell'economia dei lavoratori

    7. Stato e politiche pubbliche nell'economia dei lavoratori

    8. Educazione popolare e produzione di saperi nell'economia dei lavoratori

     

    Scadenze e date per la presentazione di proposte di interventi:

    Presentazione di abstract: 16/6
    Accettazione degli abstract
    3/7
    Presenta
    zione del testo completo: 30/7

    Le proposte devono essere presentate come abstract non superiore ad una cartella, si raccomanda di inviare un riferimento rispetto all'asse tematico a cui si fa riferimento. Una volta approvata la proposta, l'intervento potrà essere al massimo di 15 cartelle in Times New Roman o Arial 12, interlinea 1,5. Gli interventi accettati saranno disponibili online prima dell'incontro. Per la presentazione di interventi in formati differenti contattare l'organizzazione.

    Scadenze per le presentazioni di proposte di laboratori, workshop, presentazioni di libri e riviste e prodotti audiovisuali:

    Presentazione: 16/6
    Ac
    cettazione: 3/7

    Nel caso di proposta di laboratori e workshop occorre specificare le tematiche, la metodologia, i partecipanti e la relazione con gli assi tematici dell'incontro. Le proposte saranno valutate sulla base della pertinenza tematica e dello spazio disponibile durante il meeting.

     

    Maggiori informazioni sul sito del  Programa Facultad Abierta (www.recuperadasdoc.com.ar) e della Cooperativa Textiles Pigüé (www.textilespigue.com.ar).

    Per info e comunicazioni: scrivere a centrodoc@gmail.com  y sextoencuentrointernacional@gmail.com 

     

    Comitato Organizzatore del VI Incontro  InternazionaleL'economía de lavoratori e delle lavoratrici”

    Argentina: Programa Facultad Abierta (Fac. de Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aires); Cooperativa de Trabajo Textiles Pigüé; FEDECABA; FACTA; ACTRA; Red Gráfica Cooperativa; Cooperativa 19 de diciembre, Cooperativa Los Chanchitos; Cooperativa La Cacerola; Casa de los Trabajadores (Córdoba); Cooperativa Proyecto Coopar; IDELCOOP; Programa Relación Capital-Trabajo Ciecs-Conicet, Universidad Nacional de Córdoba; Carrera de Relaciones del Trabajo, Universidad Nacional Arturo Jauretche; Instituto de Ciencias Antropológicas (FFyL-UBA); Red TISA-Universidad Nacional de Quilmes; Asociación Civil INCLUIR; Cátedra Libre de Fábricas Recuperadas de la Universidad Nacional de La Plata; Centro Cultural de la Cooperación "Floreal Gorini", Programa de Articulación Territorial-Universidad Nacional de San Martín (UNSAM); Grupo Alavío.

     

    Altre organizzazioni che compongono il Comitato Internazionale:

    Italia: Fábricas recuperadas RiMaflow y Officine Zero

    Francia: Asociación por la Autogestión; Union Syndicale Solidaires

    Canadá: Centre for Learning, Social Economy & Work de la Universidad de Toronto

    Toronto Airport Workers’ Council (https://www.facebook.com/TAWCYYZ/).

    Brasil: Red Tecnológica para la Inclusión Social Brasil: INCUBES- Universidades Federal da Paraíba, Núcleo de Solidariedade Técnica (SOLTEC/UFRJ)), Grupo de Pesquisa de Empresas recuperadas por Trablahadores (GEPERT/UFRJ); Fábrica Ocupada Flaskó; Grupo de Pesquisa Organizações e Democracia (UNESP - Marília)

    Colombia: Federación Nacional de Trabajadores del Estado, los Servicios Públicos y la Comunidad, ÚNETE

    Venezuela: Comuna Socialista José Pío Tamayo y Empresa de Propiedad Social Directa Comunal Proletarios Uníos de Barquisimeto; Movimiento Nacional por el Control Obrero; Plataforma de Lucha de los Consejos Socialistas de Trabajadores; Movimiento Uníos.

    México: Área de Estudios del Trabajo y Departamento de Relaciones Sociales de la Universidad Autónoma Metropolitana-Xochimilco; Colectivo de Cooperativas de la Nueva Central de Trabajadores; Coordinadora Nacional de Sindicatos Universitarios, de Educación Superior, Investigación y Cultura (CNSUESIC); Sindicato de Trabajadores de la Universidad Autónoma de Chapingo (STAUACH); Centro para la Justicia Global A.C. en San Miguel de Allende.

    Uruguay: Centro de Formación y Documentación en Procesos Autogestionarios: Red temática de Economía Social y Solidaria de la Universidad de la República; Asociación Nacional de Empresas Recuperadas por sus Trabajadores; Federación de Cooperativas de Producción del Uruguay (ANERT); Instituto Cuesta Duarte, Espacio de Autogestión y Plenario Intersindical de Trabajadores - Convención Nacional de Trabajadores (PIT CNT); Federación Uruguaya de Cooperativas de Vivienda y Ayuda Mutua (FUCVAM) y Coordinadora Nacional de Economía Solidaria

    China: Chinese Working Women Network

    Internacional: Workerscontrol.net

    ~ The Organizing Committee of the VI International Gathering of  “The Workers’ Economy”

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  • German
    12/03/17
    Bericht vom Second Euromediterranean “Workers’ Economy” Meeting, VIOME factory, Thessaloniki, Greece, von Freitag, 28. bis Sonntag, 30. Oktober 2016

    Die erste Konferenz selbstverwalteter Betriebe im europäischen Mittelmeerraum hatte 2014 bei der besetzten Teefabrik Scop Ti (früher Fralib) in Marseille stattgefunden. Dort war ich leider nicht. Umso mehr habe ich mich gefreut, diesmal bei Vio-Me dabei zu sein, meinen Blick auf Selbstverwaltung zu erweitern, und neue Projekte kennen zu lernen.
    Das Gelände von Vio.Me liegt nicht weit vom Flughafen entfernt, und so fahre ich am Freitag direkt dorthin, denn ich konnte erst einen Tag später anreisen, als die anderen von unserer Soli-Reisegruppe. Endlich sehe ich das markante Fabrikgebäude mit den vielen Wandbildern. Es ist gerade Mittagspause mit leckerem vegetarischen Essen zum Preis nach Selbsteinschätzung, im strahlenden Sonnenschein.

    Die meisten Veranstaltungen finden im hinteren Gebäude in der Haupthalle statt. Gleich am Eingang gibt es einen großen Tisch mit T-Shirts und ökologischen Reinigungsmitteln von Vio.Me. In der Mitte ist das Podium aufgebaut, rechts davon ein großer Lagerraum, und auf der linken Seite die „Isla Utopia“, eine kleine Produktemesse, wo selbstverwaltete Betriebe und Projekte Nudeln und Aufstriche, Tee und Kekse, Olivenöl und Wein, sowie Bücher, Infos und vieles andere anbieten. Über dem Podium ein großes Konferenztransparent, rechts die Kabinen für die Dolmetscher*innen, die ins Griechische, Englische und Spanische übersetzen. Die Übersetzungen werden auf Radiokanälen gesendet, und alle Teilnehmenden waren im Vorfeld gebeten worden, sich entsprechende Technik zum Empfang mitzubringen. Zwei weitere, kleinere Veranstaltungsräume gibt es im vorderen Gebäude. Die Veranstaltungen werden aufgezeichnet und sind teilweise online dokumentiert – allerdings auf griechisch.

    Beispiele, Themen und Fragestellungen aus den prall gefüllten Tagen

    Immer wieder interessant finde ich den Austausch zwischen älteren, teils seit Jahrzehnten bestehenden Projekten, in denen es oft um die Frage des Generationenwechsels geht, und denen, die sich gerade erst neu gefunden haben, und überhaupt erst professionelle betriebliche Strukturen entwickeln müssen. Es gibt einen grundlegenden Widerspruch zwischen Markt und Demokratie. Das Verhältnis zu den Kund*innen ist meist darauf reduziert, dass diese die freie Wahl der Produkte haben – was heute schon als Demokratie gilt. Kooperativen, die Waren für den Markt produzieren, stehen vor der Herausforderung, gleichzeitig dort wettbewerbsfähig zu sein, und trotzdem nach innen demokratisch und solidarisch zu funktionieren.

    Von der Druckerei-Kooperative Campichuelo aus Buenos Aires berichtet Hugo Cabrera. Sie haben vor mehr als 20 Jahren den ehemals öffentlichen Betrieb übernommen, sich jedoch erst mit der Krise Anfang des Jahrhunderts wirtschaftlich stabilisiert, als der Binnenmarkt nach der Abwertung des Peso expandierte. Das Kollektiv orientiert sich auf Professionalisierung und Wachstum, in einem Netzwerk von Kooperativen können die Mitglieder auch in anderen Betrieben mitarbeiten, und sie entwickeln Trainingsprogramme mit Gewerkschaften.

    Juan Melchor Román von der mexikanischen Lehrer*innen-Gewerkschaft CNTE betont, dass es in ihren Kämpfen nicht nicht nur um Geld geht, sondern um ein gutes Leben in Würde. Den Kindern möchten sie beibringen, die Arbeit wertzuschätzen, denn sie kann Mensch und Gesellschaft transformieren.

    Samstag morgens berichtet Gonzalo Martínez Etxeberria von der Universität Deusto in San Sebastian über Mondragon, den weltweit größten Verbund von Industriegenossenschaften im spanischen Baskenland, und von deren Genossenschaft Fagor Electrodomesticos, die Ende 2013 Insolvenz anmelden musste. Sie hatte Haushaltsgeräte für den europäischen Markt produziert, was angesichts asiatischer Billigkonkurrenz schon sehr schwierig ist. Als wichtigen Faktor des Scheiterns benannte Gonzalo jedoch auch, dass die dritte Generation der bereits 1956 gegründeten Genossenschaft sich vom Genossenschaftsgedanken entfernt hätte. Statt sich solidarisch um ihr gemeinsames Unternehmen zu kümmern, hätten sie sich nur noch dafür interessiert, wie die Genossenschaft ihnen individuell nützt, also für ihr persönliches Einkommen und ihren Urlaub. Jedoch brauche die Welt heute – auch angesichts der vielen Geflüchteten – die Genossenschaften mit ihren Werten und ihrer Utopie einer anderen Ökonomie.

    Marie Moise hat die erst seit 2013 besetzte Fabrik RiMaflow in Mailand 5 Monate lang beforscht. In dem ehemaligen BMW-Zulieferbetrieb werden nun kollektiv elektrische und elektronische Geräte repariert, und in geringem Umfang Lebensmittel und Getränke produziert. Zur „Offenen Fabrik“ gehören auch eine Kantine und kulturelle Veranstaltungen. Die Untersuchung ergab, dass es nun zwar keine Klassenunterschiede mehr gibt, dass jedoch Geschlechterungerechtigkeiten weiterhin bestehen. So machen überwiegend Männer die politische Arbeit und leiten die wöchentlichen Versammlungen, während das Kloputzen meist an den Frauen hängen bleibt, die auch weiterhin unter Doppelbelastung leiden, denn auch zuhause sind sie immer noch für alles zuständig.

    Die Verlags- und Druckereikooperative Editorial Descontrol aus Barcelona produziert Bücher für die soziale Revolution. Die Kooperation mit der politischen Szene Barcelonas ist für sie eine Überlebensfrage. Der Kollektivist Sergi berichtet, wie intensiv sie sich mit den Beziehungen und Gefühlen innerhalb des Kollektivs auseinandersetzen. Wie damit umgehen, wenn Einzelne deprimiert oder krank sind, nicht zu Arbeit erscheinen oder Fehler machen? Oder wenn andere viel zu viel arbeiten? Wie lassen sich Hierarchien abbauen? In normalen Firmen ist es riskant, über Gefühle zu sprechen. Im Kollektiv bemühen sie sich um einen ehrlichen Umgang miteinander, und darum, ihre Unterschiedlichkeiten anzuerkennen. Erwartungen aneinander, ohne die Situation der oder des anderen zu kennen, können zu Enttäuschungen führen. Als Kollektiv produzieren sie nicht nur Waren, sondern auch Gemeinschaft. Oberste Priorität hat das Individuum, darum kann es auch okay sein, wenn eine oder einer weniger arbeitet, und trotzdem den gleichen Lohn bekommt. Sie versuchen, nach innen streßfrei zu arbeiten, kochen zusammen und pflegen ihre persönlichen Beziehungen.

    Ein Netzwerk aufbauen?

    In einer Arbeitsgruppe tauschen sich Mitglieder von selbstverwalteten Betrieben über Möglichkeiten der gegenseitigen Unterstützung und den Aufbau eines Netzwerks aus, mit dem Ziel, einen Vorschlag für die abschließende Versammlung am Sonntag auszuarbeiten. Über die Einladung, mitzudiskutieren (obwohl ich keine Kollektivistin bin), freue ich mich sehr. Auch die beiden Vertreter der Berliner FAU (Freie Arbeiterinnen- und Arbeiter-Union), die gerade an einem Konzept für gewerkschaftliche Kooperativen arbeiten, sind mit dabei. Die Arbeiter von Vio.Me (Frauen gibt es derzeit nicht im Kollektiv) hatten bereits im Vorhinein ein Papier dazu in mehreren Sprachen verschickt, das jedoch nicht alle Teilnehmenden bekommen hatten, darum stellen sie es nochmals vor. Vio.Me schlägt vor:

    • Einen Kooperativen-Fonds, in den alle beteiligten Gruppen 1 Prozent ihres Umsatzes einzahlen.
    • Dieses Geld wird zinsfrei an Kooperativen ausgeliehen, für die Finanzierung von Maschinen und Gebäuden.
    • Solidarischer Handel mit einem europaweiten Netzwerk von Kaufhäusern.

    In der Diskussion werden viele Aspekte und Fragen angesprochen: Zuerst müsste ein verbindliches Netzwerk geschaffen werden. Wie und durch wen soll dann so ein Fonds verwaltet werden, und wie kann sicher gestellt werden, dass er wirklich in der Hand der Arbeiter*innen bleibt? Wer kann Mitglied sein – und wer nicht, das heißt, wie wird „Workers Cooperative“ definiert? Vielleicht könnte – wer keinen finanziellen Beitrag leisten kann – logistische Unterstützung oder Räume zur Verfügung stellen? Nicht zuletzt wären auch steuerliche Fragen zu klären.

    Darüber hinaus können – und werden teilweise auch heute schon – Wissen und Produkte direkt zwischen den Kollektiven ausgetauscht werden. Scop Ti ist bereits breit vernetzt, und auch RiMaflow baut sich ein Netzwerk in Italien auf. Die Arbeiter*innen der Waschmittelfabrik Dita aus Tuzla (Bosnien Herzegowina) – die sich mit der Besetzung aus Hunger und Not befreiten – brauchen Geld für den Einkauf von Rohstoffen, und wären auch froh über Vertriebsunterstützung. Die Maschinenbau-Kooperative Itas-Prvomajska aus Ivanec (Kroatien) ist die einzige Arbeitskooperative im Land, und hat keine Probleme, ihre Produkte zu verkaufen, hat aber Finanzierungsprobleme. Es wurde deutlich, dass für die Umsetzung der Vernetzungsvorschläge noch viel Reflexion und Diskussion nötig ist.

    Noch mehr Stoff

    Am Samstagnachmittag geht es weiter mit Panels, und ich merke, dass meine Konzentration nachlässt. So viel Input, manchmal wäre weniger mehr. So weiß ich auch nicht mehr, wer der weißhaarige Referent war, der von der Krise der menschlichen Zivilisation sprach, und dass es keine nationalen Lösungen geben dürfe. Er redet sich immer mehr in Rage, wird immer lauter, sein Kopf wird rot und er schwingt seine Fäuste mit herrischer Geste. Es klingt alles ganz furchtbar wichtig, aber ich mag nicht angebrüllt werden. Und so rauscht sein abschließender Ausruf „wir müssen revolutionär sein“, einfach an mir vorbei.

    Wie angenehm klingt es, als anschließend eine Genossin aus Rojava per Skype zugeschaltet wird, und berichtet, dass dort die Frauen die entscheidende Rolle dabei spielen, die Bevölkerung mit dem Lebensnotwendigen zu versorgen. Sie übernehmen die Verantwortung in kleineren oder größeren Kooperativen, und geben Beispiele dafür, wie Commons funktionieren können.

    Ein Vertreter der Kooperative To Kivotio, die in Rethymno auf Kreta das Café Chalikouti betreibt, berichtet, dass das griechische Parlament vor 9 Tagen ein Gesetz verabschiedet hat, das Soziale und Solidarische Ökonomie unterstützen soll. Nur die Kommunisten und die Goldene Morgenröte hätten dagegen gestimmt.
    Anschließend stellen sich Netzwerke zur Unterstützung von Selbstorganisation und kollektivem Wirtschaften vor. Michel Mas von Les Amis de la Fabrique du Sud, den Freund*innen einer Eiscreme-Kooperative im südfranzösischen Carcassonne, berichtet, dass sie ein alternatives Vertriebsnetzwerk mit selbstverwalteten Cafés und Gewerkschaften aufbauen. Für das baskische Anwält*innenkollektiv Consultoría Primero de Mayo aus Bilbao spricht Lluís Rodríguez Algans darüber, wie sie Gruppen bei der Bildung kollektiver Strukturen unterstützen. Josette Combes stellt RIPESS, das Europäische Netzwerk für Soziale und Solidarische Ökonomie, vor. Die Genannten, ebenso wie weitere dort vorgestellte Organisationen, bieten Hilfen für selbstverwaltete Betriebe und Projekte an, unterstützen jedoch - trotz gewerkschaftlicher Perspektive – keine Mitglieder, wenn sie Probleme mit ihrem Kollektiv haben.

    Sonntag vormittag geht es um Privatisierungen und Alternativen. Zum Beispiel ist der selbstverwaltete Campingplatz in Voula, einem Vorort von Athen, seit 4 Jahren besetzt. Er stellt sicher, dass die Leute im Meer baden können, ohne Eintritt zahlen zu müssen. Jetzt sollen dort Luxuswohnungen gebaut werden. Oder die Straßenreinigung Madrid, die zur Zeit noch von einer privaten Firma erledigt wird, deren Konzession demnächst ausläuft. Eine Kooperative möchte sich dann darum bewerben, um Jobs in der Nachbarschaft und für Benachteiligte zu schaffen. Auf meine Frage, ob nicht solche Versorgungsunternehmen eigentlich in öffentliche Hand gehören, wird mir erwidert, dass der deutsche Staat gerade die griechischen Flughäfen gekauft hat, und der chinesische die Häfen. Staaten eignen sich die Gemeingüter anderer Länder an und fordern Rendite. Da sind die Commons doch bei den Leuten selbst, bei der lokalen Bevölkerung, in besseren Händen.

    Und wie geht es nun weiter?

    Auf einer offenen Versammlung der Arbeiter*innen besetzter und selbstverwalteter Betriebe sollen nun gemeinsame Positionen und Entscheidungen zur Gründung eines Netzwerks gefunden werden. Alle dürfen teilnehmen, aber entscheidungsberechtigt sind nur Kollektivist*innen, die von ihrer Kooperative delegiert wurden.

    Es gibt einen Bericht aus der Netzwerk-Arbeitsgruppe, auch die Cooperativa Integral Catalana (CIC) wird als Beispiel genannt, vor allem für die Kreation eines eigenen Geldsystems. Die CIC ist ein von Enric Duran (der als moderner Robin Hood Geld von Banken aufnahm und an Projekte weitergab) mitbegründetes Netzwerk von Projekten in Katalonien, das in den letzten Jahren mit erstaunlicher Geschwindigkeit gewachsen ist. Es tauchte auf der Konferenz immer mal wieder in der Diskussion auf, ohne jedoch mit einem eigenen Beitrag vertreten zu sein.

    Die offenen Fragen aus der Netzwerk-AG werden wiederholt. Sehr grundsätzlich müsse geklärt werden, ob es einen Konsens darüber gibt, dass die Zugehörigkeit sich an dem Grundsatz orientiert: Keine Arbeitenden sind Nicht-Mitglieder der Kooperative, und kein Mitglied arbeitet nicht mit? Kann auf dieser Versammlung überhaupt etwas entschieden werden? Der Vertreter von Scop-Ti betont, dass er nichts entscheiden kann, sondern das erst mit seiner Gruppe besprechen muss. Das gilt für andere wohl ähnlich. Aber es gibt auch Unzufriedenheit damit, einer betont, dass bereits beim ersten Treffen in Marseille diskutiert, und die Entscheidung aufs nächste Treffen verschoben wurde. Dies solle nicht ein zweites Mal wiederholt werden, heute müsse entschieden werden.

    Die Vertreter der Betriebe (anfangs diskutieren ausschließlich Männer) zeigen demonstratives Selbstvertrauen: „Wir Arbeiter können es selber machen, besser als die Bosse“. Der Diskussionsprozess ist mühsam, stockend, mitunter herrscht Schweigen. Die beiden Moderatoren sitzen mit stoischer Ruhe vorne auf dem Podium, warten erlösende Wortmeldungen ab. Ratlosigkeit hängt im Raum, die sich durch den Erfolgsdruck, den Einzelne vermitteln, eher noch verstärkt.

    Zum Schluss fasst ein Vertreter von Vio.Me ein paar Basics für das Netzwerk zusammen, zum Beispiel: Unabhängigkeit von externer Finanzierung, ein Prozent vom Umsatz, null Prozent Zinsen, direkte Demokratie und Kontrolle durch die Arbeitenden, Transparenz, gemeinsames Management. Ein Vertreter von RiMaflow stimmt zu und ergänzt: Antifaschistisch, antirassistisch, antisexistisch, ökologisch nachhaltig, politische Bildung, Abbau sozialer Hierarchien (Frauen, Migrant*innen …) etc. Offen bleibt, ob gelten soll: Gleiches Geld für gleiche Arbeit (RiMaflow), oder: Alle bekommen gleich viel (Vio.Me). Abgesehen davon gibt es nun jedoch endlich eine Übereinkunft. Auch der Vertreter von Scop-Ti stimmt zu, spricht allerdings nur für sich persönlich. Das nächste Treffen wird 2018 in Mailand bei RiMaflow stattfinden. Bis dahin sollen alle Betriebe auf ihren Versammlungen diese Übereinkunft diskutieren und (hoffentlich) zustimmen.

    In der abschließenden Sitzung werden kurz nochmal alle Panels und AGs vorgestellt. Das geht leider überwiegend kaum über eine Nennung von Themen und Referierenden hinaus. Typisch erscheint mir die Geschlechterfrage bei zwei parallelen Panels am Samstagmittag: Während die Frage „Was sind die Merkmale einer militanten und kämpferischen 'workers economy'?“ eher männerdominiert verhandelt wurde, war das Thema „Selbstorganisation jenseits der Produktion: Andere Aspekte des Lebens“ eher frauendominiert, und stellte damit eine Ausnahme auf der Konferenz dar. Deutlich wurde daran auch, wie erwerbsarbeitsfixiert viele Diskussionen ausgerichtet waren. Jedoch fanden sich Anklänge einer ganz anderen Welt zum Beispiel in der Frage von Vio.Me, wie kollektives Eigentum in Commons überführt werden könne, und in Diskussionen zur Zukunft der Arbeit und zur Kompatibilität von politischen Bewegungen und selbstverwalteten Betrieben.

    Abschließend wird nochmals die Übereinkunft der Versammlung dargestellt, und zu einem großen Erfolg erklärt. Beim offenen Feedback am Schluss gibt es viel Anerkennung und Lob für die Vorbereitung und Durchführung, auch für die unermüdlichen Dolmetscher*innen und die Verpflegung (die überwiegend Frauen übernommen hatten). Manche Referent*innen waren von weit her, teil sogar aus Lateinamerika angereist. Auch solidarische Kritik wird geäußert, vor allem an der Fülle von frontalem Input (überwiegend durch Referenten, und nur wenige Referentinnen) und zu wenig partizipativen Formaten. Trotz dieser kritischen Anmerkungen – oder vielleicht auch gerade deswegen, weil sie ausgesprochen werden konnten – endet die Konferenz mit allseits großer Zufriedenheit und Vorfreude auf ein Wiedersehen in zwei Jahren.

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  • Portuguese, Portugal
    02/02/17
    Buenos Aires / Pigüé, Argentina 30 de Agosto a 2 de Setembro de 2017

    O VI Encontro Internacional "A Economia dos Trabalhadores" acontecerá na Argentina entre 30 de agosto e 2 de setembro de 2017. Um evento de abertura será realizado no Hotel BAUEN, , recuperado pelos trabalhadores, em Buenos Aires (Argentina), e o restante do encontro continuará nas instalações da Cooperativa Textil Pigüé, uma fábrica recuperada por trabalhadores no interior da província de Buenos Aires. Convidamos os trabalhadores de empresas recuperadas e autogeridas, cooperativas e organizações de economia solidária, bem como sindicatos e acadêmicos interessados e comprometidos com as práticas de autogestão e o projeto de uma nova economia de trabalhadores.

    Esta nova, 6ª. Edição do Encontro Internacional “A Economia dos Trabalhadores”, acontecerá dez anos após a primeira edição do Programa Facultad Abierta (Open University Program) da Faculdade Letras e Filosofia da Universidade de Buenos Aires, em julho de 2007. As edições subseqüentes ocorreram em Argentina (Buenos Aires, 2009), México (Cidade do México, 2011), Brasil (João Pessoa, 2013) e Venezuela (Punto Fijo, 2015). A partir de 2014, também se realizaram encontros regionais na América do Sul, Europa e o Mediterrâneo e na América do Norte e Central, sendo que os últimos foram realizados em outubro e novembro de 2016 com a participação de representantes de 30 países.

    Este novo Encontro Internacional será realizado numa conjuntura particular, quando uma economia dos trabalhadores, baseada na autogestão aparece cada vez mais como uma alternativa ao capitalismo selvagem. Isto é particularmente assim, dado que a nossa ordem capitalista contemporânea condena cada vez mais a maioria dos trabalhadores do mundo à exploração, à precariedade e ao desemprego, ao mesmo tempo em que desencadeia guerras, discriminação e destruição em todo o planeta. Na Argentina, onde acontecerá a sexta edição do encontro "A Economia dos Trabalhadores", uma das maiores experiências mundiais de autogestão e recuperação por trabalhadores de lojas e fábricas enfrenta uma nova ofensiva neoliberal. A partir daí, neste momento crítico, convidamos você a participar desta nova edição do Encontro Internacional "A Economia dos Trabalhadores", que pretende reunir e ampliar os numerosos debates, discussões e experiências compartilhadas dos três mais recentes Encontros Internacionais e Regionais anteriores, visando ao mesmo tempo fortalecer a organização de nossa crescente rede mundial.

    Além das sessões que começarão em 30 de agosto, o comitê organizador local do VI Encontro Internacional está planejando atividades e visitas a organizações sociais e empresas recuperadas por trabalhadores em Buenos Aires, uma semana antes do encontro. O comitê organizador também garantirá a logística de transporte para todos os participantes da cidade de Buenos Aires e da cidade de Pigüé, onde se realizará a maior parte do encontro e que já foi sede do Primeiro Encontro Regional Sul-Americano de "A Economia dos Trabalhadores ", em outubro de 2014.


    Em breve, lançaremos um cronograma completo dos temas e tópicos de discussão do VI Encontro Internacional, os prazos para apresentação e propostas de painéis e outros detalhes organizacionais.

     

    Para mais informações, convidamos você a visitar: www.recuperadasdoc.com.ar, ou contactar centrodoc@gmail.com e sextoencuentrointernacional@gmail.com



    ~ Comitê Organizador do VI Encontro Internacional de "A Economia dos Trabalhadores"

    Tradução: Thiago Nogueira (GPERT/UFVJM)

    Revisão: Flávio Chedid (GPERT/SOLTEC/UFRJ)  


    O VI Encontro Internacional "A Economia dos Trabalhadores" acontecerá na Argentina entre 30 de agosto e 2 de setembro de 2017. Um evento de abertura será realizado no Hotel BAUEN, , recuperado pelos trabalhadores, em Buenos Aires (Argentina), e o restante do encontro continuará nas instalações da Cooperativa Textil Pigüé, uma fábrica recuperada por trabalhadores no interior da província de Buenos Aires. Convidamos os trabalhadores de empresas recuperadas e autogeridas, cooperativas e organizações de economia solidária, bem como sindicatos e acadêmicos interessados e comprometidos com as práticas de autogestão e o projeto de uma nova economia de trabalhadores.

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  • English
    26/01/17
    Buenos Aires/Pigüé, Argentina August 30 to September 2, 2017

    The VI International Gathering of “The Workers’ Economy” will take place in Argentina between August 30 and September 2, 2017. An opening event will be held at the worker-recuperated Hotel BAUEN in the City of Buenos Aires, and the rest of the gathering will continue at the facilities of the Textil Pigüé Cooperative, a worker-recuperated factory in the interior of the province of Buenos Aires. We invite the participation of all workers from recuperated and self-managed enterprises, cooperatives and social and popular economy organizations, as well as trade unions and academics interested in and committed to self-management practices and the project of a new workers' economy.

    This new, sixth edition of the International Gathering of “The Workers’ Economy” will take place ten years after the first edition was organized by the Programa Facultad Abierta (Open University Program) of the Faculty of Philosophy and Letters of the University of Buenos Aires in July 2007. Subsequent editions have taken place in Buenos Aires (2009), Mexico (2011), Brazil (Joao Pessoa, 2013) and Venezuela (Punto Fijo, 2015). Beginning in 2014, regional gatherings have also been taking place in South America, Europe and the Mediterranean, and North and Central America, the last of which were held in October and November 2016 with the participation of representatives from 30 countries.

    This new International Gathering will be held at a particular juncture when a workers’ economy based on self-management appears more and more as an alternative to savage capitalism. This is particularly so given that our contemporary capitalist order increasingly condemns the majority of the world’s working people to exploitation, precariousness, and unemployment, while unleashing wars, discrimination and destruction throughout the planet. In Argentina, where the sixth edition of the gathering of “The Workers’ Economy” will take place, one of the world’s most extensive experience of self-management and workers’ recuperations of shops and factories faces a new neoliberal offensive. From there, at this critical moment, we invite you to participate in this new edition of the International Gathering of “The Workers’ Economy,” which intends to bring together and expand on the numerous debates, discussions, and shared experiences of the three most recent regional and earlier International Gatherings, while also aiming to strengthen the organization of our growing world network.

    In addition to the sessions that will begin on August 30, the VI International Gathering’s local organizing committee is planning activities and visits to social organizations and worker-recuperated companies in Buenos Aires one week prior to the gathering. The organizing committee will also guarantee transportation logistics for all participants in the city of Buenos Aires and the city of Pigüé, where most of the gathering will take place and which was already the site of the First South American Regional Meeting of “The Workers’ Economy” in October 2014.

    Shortly, we will be releasing a full schedule of the VI International Gathering’s themes and discussion topics, the deadlines for presentation and panel proposals, and other organizational details.


    For more information, we invite you to go to: www.recuperadasdoc.com.ar, or contact centrodoc@gmail.com and sextoencuentrointernacional@gmail.com

    ~ The Organizing Committee of the VI International Gathering of  “The Workers’ Economy”

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  • Italian
    28/12/16
    Viaggio nel cuore della rivoluzione e nella strategia di transizione a un'economia sociale. La moltiplicazione dei Komkin e delle cooperative, la sperimentazione di nuovi modelli organizzativi.

    "Quando nel 2011 è iniziata la rivoluzione sapevamo che il conflitto si sarebbe trasformato in una guerra tra sciiti e sunniti. Noi invece abbiamo scelto una terza via, quella della convivenza" racconta Haval Jalil co-presidente di TEV-DEM, “la nostra è una rivoluzione culturale che passa innanzitutto per il rafforzamento delle comunità”.

    Siamo a Qamishlo, la capitale del cantone di Jazeera, una cittadina di duecentomila abitanti al confine con la Turchia. La regione della Rojava si è dichiarata autonoma nel 2012 e dall’anno successivo sta sperimentando una forma di auto-amministrazione ispirata ai principi del confederalismo democratico, la teoria politico-sociale che rappresenta il punto d’approdo di trent’anni di lotte del movimento di liberazione curdo. Il confederalismo democratico prevede il superamento della forma Stato Nazione in favore di comunità organizzate su un modello di democrazia diretta che persegue una società basata sulla convivenza di culture e religioni diverse, l’ecologia, il femminismo, l’economia sociale e l’autodifesa popolare. Un esperimento unico al mondo nel cuore di un Medio Oriente martoriato dalla guerra, dalla repressione brutale e dai fondamentalismi. Un’esperienza che può apparire incredibile senza vederla con i propri occhi soprattutto nel contesto dell’atroce conflitto Siriano.

    Chi scrive c’è appena stato è può testimoniare è in corso una vera rivoluzione. Negli ultimi tre anni l’auto-amministrazione guidata da TEV-DEM, l’organizzazione di collegamento tra i partiti del Kurdistan siriano ed i movimenti sociali, è stata impegnata nella riorganizzazione delle istituzioni e nella stesura delle nuove leggi.

    L’unità organizzativa e decisionale minima della comunità si chiama Komin (comune). I komin sono organizzati principalmente su base territoriale, ma ci sono anche komin di donne o di gruppi etnici specifici. In ogni quartiere ci sono 7/8 Komin che eleggono rappresentanti nei consigli di quartiere e poi nei consigli cittadini. Nei Komin si elaborano proposte, richieste e si risponde collettivamente ai bisogni delle comunità. Nei consigli cittadini tornano le proposte di legge dell’amministrazione autogestita per miglioramenti ed approvazione.

    Ognuno dei tre cantoni del Rojava, Jazeera, Kobane ed Efrin ha ad oggi un’amministrazione separata. Solo lo scorso anno buona parte di questi territori era controllato da Daesh. Il YPG, la milizia di protezione popolare e la sua brigata di donne, il YPJ, hanno recuperato gran parte del territorio attraverso durissime battaglie. Oggi, solo il cantone occidentale di Efrin è ancora separato da Kobane da una zona cuscinetto occupata dall’esercito turco, al quale Daesh ha ceduto territorio senza opporre resistenza. Nonostante la discontinuità territoriale, per l’anno prossimo è prevista l’elezione del primo “Governo Confederale della Siria del Nord Est – Rojava” attraverso il sistema di democrazia diretta costruito in questi 3 anni.

    Ma il vero cuore pulsante della rivoluzione curda è la strategia di transizione dal modello economico capitalista ad un nuovo paradigma di economia sociale.

    “Vogliamo che la nostra economia sia costituita per l’80% da cooperative, non crediamo in un modello socialista che proibisca l’iniziativa privata. La nostra idea è che ogni persona abbia un ruolo economico attivo nella società e che la trasformazione avvenga gradualmente attraverso la partecipazione della gente”spiega Haval Rachid, co-presidente del dipartimento di economia. In Kurdistan ogni incarico pubblico è sempre assegnato a due rappresentanti, un uomo e una donna che hanno la funzione di co-presidenti.

    Fino a tre anni fa le cooperative non esistevano da queste parti fatta eccezione per alcune isolate e malviste esperienze legate al regime di Assad. Oggi nel cantone di Jazeera sono piú di cento e si moltiplicano ad una velocità impressionante.

    Kasrik è una cooperativa agricola a 120 Km da Qamishlo in direzione di Aleppo avviata quattro mesi fa, che oggi conta più di 5000 soci consumatori residenti nelle vicine città di Til Tamer e Dirbesye. “L’amministrazione autogestita ci ha assegnato 5000 ettari di terra. Il nostro è un progetto di lungo termine. In otto anni prevediamo di arrivare a produrre e trasformare la maggior parte dei prodotti agricoli e di allevamento. Già vendiamo ortaggi, mais e il latte prodotto da un gregge di 1250 pecore. Ai lavoratori va l’8% del ricavato, tutto il resto lo reinvestiamo nel nostro progetto fino a che non sarà completato. “ci spiega Azad uno dei contadini locali che si sono uniti per dare vita a questo ambiziosissimo progetto.

    “Produciamo senza chimica e vendiamo i nostri prodotti ai nostri soci ad un prezzo piu basso del mercato. Ogni quota sociale vale 100 dollari. Chi non ha i soldi puó diventare socio offrendo il suo lavoro oppure unendosi ad altre persone. Quando abbiamo bisogno i soci ci vengono ad aiutare in gruppi una giornata nei campi. Pianteremo anche un bosco e quando il progetto sarà completo apriremo un agriturismo. Stiamo realizzando il nostro sogno” prosegue Azad visibilmente emozionato. Le cooperative agricole sono le uniche che hanno un sostegno diretto dell’amministrazione autogestita. A causa dell’embargo e delle scarsissime risorse economiche i contributi sono minimi ma simbolicamente importanti per il marcare l’importanza dell’autosufficienza alimentare.

    Molte cooperative sono promosse dal movimento di donne Kongra-Star che ne ha già formate una cinquantina. Si tratta per lo più di cooperative di piccola scala: agricole, di allevamento, di artigianato, di ristorazione, di trasformazione alimentare. “Lorin” è una cooperativa che prepara conserve utilizzando prodotti di stagione. “Abbiamo iniziato sei mesi fa. Prepariamo conserve da vendere nella nostra comunità e al mercato. All’inizio i nostri mariti non approvavano, ma poi hanno capito. L’unico capitale che abbiamo sono le nostre mani e vogliamo utilizzarle per partecipare” spiega Sozda una delle nove socie lavoratrici. “Abbiamo anche in programma di creare una cooperativa agricola per coltivare direttamente gli ortaggi che trasformiamo” .Le cooperative nascono infatti in diversi modi: per iniziative dei movimenti sociali, della gente, dei Komin, ai quali viene richiesto di formarne almeno una, e per filiazione. In quest’ultimo ambito il ruolo più attivo lo gioca Havgartin, la più grande cooperativa della regione che conta 26 mila soci. “L’idea è nata un anno fa nel villaggio di Zargan durante la crisi dello zucchero. Siamo sotto embargo ed i commercianti capitalisti speculano sui prezzi dei prodotti di base. Così è nata l’idea di formare una cooperativa per comprare lo zucchero e rivenderlo ad un prezzo inferiore a quello del mercato. Dallo zucchero siamo passati a molti altri prodotti di prima di necessità proponendo a tutti i komin di aderire in ogni città del cantone. All’inizio la cooperativa agiva solo da grossista, oggi distribuiamo anche i prodotti delle altre cooperative e investiamo il 5% dei profitti nella creazione di nuove cooperative. Da Havgartin ne sono già nate altre otto” spiega Zafer, membro del consiglio di amministrazione “il nostro obiettivo finale è sottrarre il controllo del mercato ai commercianti ed ai grossisti che non socializzano i profitti con le comunità e per far questo vogliamo creare anche una banca per promuovere la formazione di nuove cooperative”.

    Due cose colpiscono molto di questo processo assolutamente unico, la velocità con la quale la società si sta riorganizzando su un modello sino ad oggi inesplorato e l’apertura della gente ad apprendere, scambiare e correggere la rotta. “Noi stiamo sperimentando una strada nuova, cerchiamo di imparare dagli errori che facciamo ogni giorno. Non abbiamo le risposte a tutte le domande. Vorremmo ad esempio conoscer molto di più le esperienze cooperative in altri paesi e buone idee che posso essere utili al nostro processo” conclude Zafer servendoci un altro tè, mentre in televisione scorrono senza interruzione le immagini della guerra, con la sua atroce brutalità e indistricabili contraddizioni.

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  • Spanish
    28/12/16
    Un viaje en el corazón de la revolución y en las estrategias de transición hacia una economía social. La multiplicación de nuevos modelos de organización social, política y productiva.

    "Cuando en el 2011 empezó la revolución sabíamos que el conflicto iba a desarrollarse en una guerra ente sciitas y sunnitas. Nosotros elegimos un tercer camino, el de la convivencia" nos cuenta Haval Jalil, co-presidente de la Tev-Dem, "la nuestra es una revolución cultural que comienza por el desarrollo y el fortalecimiento de las comunidades".

    Estamos en Qamishlo, la capital del cantón de Jazeera, una ciudad de doscientos mil habitantes en la frontera con Turquía. La región de Rojava se declaró autónoma en el 2012 y desde el año siguiente comenzó a experimentar formas de autogobierno inspiradas en los principios del confederalismo democrático, la teoría política y social que representa el punto de llegada de treinta años del movimiento de liberación curda. El confederalismo democrático mira a la superación del Estado-Nación a través del potenciamiento de comunidades organizadas en un modelo de democracia directa para construir una sociedad basada en la convivencia entre culturas y religiones diferentes, y sobre valores y practicas como la ecología, el feminismo, la economía social y la autodefensa popular. Se trata de una experimentación única en el corazón de Medio Oriente destrozado por la guerra, represiones brutales y fundamentalismos. Una experiencia que parece increíble si no la ves con tus propios ojos, sobre todo siendo en el contexto del feroz conflicto en Siria.

    Quien escribe recién estuvo allá y puede testimoniar que lo que está pasando es una verdadera revolución. En los últimos tres años la auto-administración de Tev-Dem, la organización que conecta los partidos del Kurdistan siriano y los movimientos sociales, ha sido involucrada plenamente en la reorganización de las instituciones y la redacción de nuevas leyes. La unidad organizativa y decisional básica de la comunidad se llama Komin (común). Los Komin son organizados básicamente a nivel territorial, pero hay también Komin de mujeres o de grupos étnicos específicos. En cada barrio hay siete u ocho Komin que eligen representantes en los consejos de barrio y en los consejos ciudadanos. En los Komin se elaboran propuestas y demandas y se responde colectivamente a las necesidades de la comunidad. En los consejos ciudadanos llegan las propuestas de leyes para modificaciones, mejoras y finalmente para su aprobación.

    Cada uno de los tres cantones de Rojava Jazeera, Kobane y Efrin, tiene hasta ahora una administración separada. Hasta el año pasado gran parte de estos territorios eran controlados por Daesh (Isis, en árabe). El YPG, la milicia popular y las brigadas de mujeres, el YPJ, recuperaron gran parte de estos territorios mediante combates y enfrentamientos muy violentos y duros. Hoy solo el cantón occidental de Efrin sigue separado del cantón de Kobane por una zona de amortiguamiento ocupada por el ejercito turco, a quien Daesh concedió la avanzada sin oponer alguna resistencia. A pesar de la discontinuidad territorial, el año que viene habrá elecciones para formar el primer "Gobierno confederal de la Siria del nord-este – Rojava" a través del sistema de democracia directa desarrollado en estos últimos tres años. Pero el verdadero corazón de la revolución curda es la estrategia de transición desde el modelo económico capitalista hacia un nuevo paradigma de economía social. "Queremos que nuestra economía se conforme por el 80 por ciento de cooperativas, no creemos en un modelo socialista que prohíbe la iniciativa privada. Nuestra idea es que cada persona tenga un rol activo en la sociedad y la trasformación tiene que darse paso a paso con la participación de la gente" nos cuenta Haval Rachid, co-presidente del Departamento de Economía. En Kurdistán cada cargo público es asignado a dos representantes, un hombre y una mujer, que ocupan el cargo de co-presidentes. Hasta hace tres años las cooperativas no existían en estos pagos, excepto algunas aisladas y desaprobadas experiencias ligadas al régimen de Assad. Hoy en el cantón de Jazeera son mas que cien y se multiplican a una velocidad impresionante.

    Karsik es una cooperativa agrícola que queda a 120 km de Qamishlo en dirección de Aleppo: nació hace cuatro meses y tiene ahora 5000 socios consumidores residentes en las ciudades de Til Tamer y Dirbesye. "La administración autogestionada nos asignó 5 mil hectáreas. Tenemos un proyecto a largo plazo. En ocho años tenemos el plan de producir y transformar gran parte de los productos agrícolas y de ganadería. Ahora mismo vendemos verduras, maíz y leche, productos de un rebaño de 1250 ovejas. Los trabajadores cobran el 8 por ciento de la ganancia, todo el resto lo invertimos en las mejoras de nuestro proyecto, así haremos hasta que no sea completo” nos cuenta Aznad, uno de los campesinos que está participando de este ambicioso proyecto.

    "Producimos sin elementos químicos y vendemos nuestros productos a nuestros socios a un precio mas bajo que el del mercado. Cada cuota social sale 100 dólares. Quine no tiene esa plata puede ser socio ofreciendo su trabajo o compartiendo las cuotas con otras personas. Cuando es necesario, los socios nos ayudan en el campo. Vamos a desarrollar un bosque y apenas tengamos el proyecto desarrollado vamos a abrir una casa rural para vacaciones. Estamos realizando un sueño” sigue Aznad, muy emocionado. Las cooperativas agrícolas son las únicas que tienen un subsidio directo de la administración autogestionada. Por el embargo económico y los recursos escasos las contribuciones son mínimas pero simbólicamente muy importantes para focalizar la atención en la importancia de la autosuficiencia alimentaria. Muchas cooperativas son impulsadas por el movimiento de mujeres Kogra-Star, que ya ha conformado al menos cincuenta cooperativas, sobre todo de pequeñas dimensiones: se trata de cooperativas agrícolas, de ganadería, artesanía, gastronomía y producción de alimentos. "Lorin" es una cooperativa que se dedica a conservar frutas de la estación. "Empezamos hace seis meses, y nos ocupamos de conservas para vender en nuestras comunidades y en las ferias. Al comienzo nuestros esposos no nos apoyaban, pero después se dieron cuenta de la importancia de este proyecto. El único capital que tenemos son nuestras manos, y queremos usarlas para participar" dice Sozda, una de las nueve socias trabajadoras, "y tenemos la idea de armar una cooperativa agrícola para producir directamente la fruta que necesitamos para nuestra producción".

    La cooperativas surgen de diferentes maneras: impulsadas por movimientos sociales, por los habitantes, por los Komin, que tienen que conformar por lo menos una cooperativa cada uno, o por filiación. En ese caso juega un papel importante Havgartin, la mas grande cooperativa de la región que tiene 26 mil socios.

    "La idea surgió hace un año en el pueblo de Zargan durante la crisis del azúcar. Estamos bajo un embargo y los comerciantes capitalistas lucran especulando con los precios de los productos básicos. Así surgió la idea de conformar una cooperativa para comprar azúcar y venderlo a un precio mas bajo respecto del mercado. Desde el azúcar hacia otros productos el paso fue breve, así empezamos a involucrar a varios Komin para que nos compren. Al comienzo la cooperativa funcionaba como mayorista, hoy distribuimos productos de otras cooperativas e invertimos el 5 por ciento para crear nuevas, y ya desde nuestro impulso nacieron ocho mas" nos explica Zafer, miembro del consejo de administración "nuestro objetivo final es sustraer el control del mercado a los comerciantes y a los mayoristas que no sociabilizan la ganancia con las comunidades, y por eso vamos a conformar un banco para financiar nuevas cooperativas".

    Destacamos dos aspectos de ese proceso: la velocidad con que se está reorganizando la sociedad desarrollando un modelo inexplorado y el deseo de la gente de aprender, intercambiar y modificar el camino. "Estamos experimentando una nueva forma de organizarnos, tratamos de aprender desde cada error que cometimos en el día a día. No tenemos respuestas a todas las preguntas. Nos encantaría conocer mas de las cooperativas de otros países y lograr desarrollar nuevas ideas que puedan ser útiles a nuestro proceso revolucionario" concluye Zafer, mientras en la televisión siguen fluyendo imágenes de la guerra, con su atroz brutalidad y sus inextricables contradicciones.

    Dinamopress

    Traducciòn al castellano por Alioscia Castronovo/Dinamopress

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  • English
    01/12/16
    Hilary Wainwright reflects on an attempt by British workers to produce a democratically determined alternative plan for their industry.

    Back in the 1970s, with unemployment rising and British industry contracting, workers at the arms company Lucas Aerospace came up with a pioneering plan to retain jobs by proposing alternative, socially-useful applications of the company’s technology and their own skills. The ‘Lucas Plan’ remains one of the most radical and forward thinking attempts ever made by workers to take the steering wheel and directly drive the direction of change. 

    Forty years later, we are facing a convergence of crises: militarism and nuclear weapons, climate chaos and the destruction of jobs by new technologies and automation. These crises mean we have to start thinking about technology as political, as the Lucas Aerospace workers did, and reopen the debate about industrial conversion and economic democracy. 

    ‘What so inspires me about the Lucas Plan is the democratic egalitarianism which runs through its every part – the work processes, the products and even the very technology they propose.’ 

    This egalitarian ethic inspired Laurence Hall to make the Lucas Plan the focus of a recent national gathering of Young Quakers in Lancaster, up the line from the Trident nuclear submarine yards in Barrow. Eurig Scandrett from the Scottish Green Party made it the theme for Green Party trade unionists because ‘it is the most inspiring example of workers on the shop floor who get self-organised and demand to make what humanity needs.’ 

    The fact that the plan was defeated has not diluted its capacity to inspire. For Eurig Scandrett, its defeat demonstrated that ‘it is the vested interests of the military-industrial machine which is the problem, and that workers liberating their collective brain is where the solution lies.’ 

    The broad outline of the Lucas Aerospace workers’ story was familiar enough in the mid-1970s. Workers faced redundancies, got organised, resisted and insisted that their skills and machinery were not redundant. But here they went further. They drew together alternative ideas with those of supportive academics and, with the encouragement of Tony Benn (then industry secretary in the Labour government), produced their ‘Alternative Corporate Plan for Socially Useful Production’, illustrated with prototypes. Management refused to negotiate. The government, under pressure from the CBI and the City, made gestures of a willingness to talk, but would not move against management. The plan was never implemented, or even seriously considered, although commercial companies elsewhere picked up some of the ideas. 

    So what are the lessons we can draw from this past experience of ‘ordinary’ people organising and sharing their practical knowledge and skills to illustrate in the present the changes of which we dream? Some of the main ones are discussed below. 

    Lesson one: find common ground 

    A first condition for this group of fairly conventional, mainly middle-aged, male trade unionists to create what became a beacon of an alternative economics was building the organisation that eventually provided the means by which many individual intelligences became what Eurig Scandrett refers to as ‘collective’. Corporate ‘rationalisation’ meant groups of workers were being bought, discarded and the best sold on or used till they fell apart, like sacks of old clothes. The shop stewards at the different Lucas Aerospace sites forged collective strength by taking action over basic common issues such as wages and conditions. This served to unite groups of workers with very different traditions and interests. 

    Lesson two: build democracy 

    Immense care and collective self-reflectiveness was needed to bring such diverse groups into a more or less united organisation. All 35 (or so) delegates had the right to speak at meetings of the multi-union Combine shop stewards committee, but decisions on recommendations to be taken back to the workforce were on the basis of ‘one site, one vote’. The decisions were binding on the delegates, who were expected to campaign for them at their local sites, although the sites were free to accept or reject them as they saw fit. This sensitive and consciously protected relationship between the Combine and the sites made it feel as though the members and local shop steward on the office and factory floor were ‘absent friends’, whose presence was palpable. 

    Lesson three: build alliances and look ahead 

    Although the Combine won victories, they felt as though they were engaged in a labour of Sisyphus – getting a national agreement to halt job losses, only to find jobs were being slashed in different places and not because of decisions of local management. The problem was Lucas’s restructuring towards longer production runs and more computer-controlled machinery, and its shifting investment into other European countries and the United States. The traditional approach of the trade union movement proved inadequate; instead the Combine produced its own experts and made use of outside help to educate and prepare itself. 

    Lesson four: building collective strategic intelligence 

    ‘We’re in a situation where politics is unavoidable,’ the Combine executive argued in Combine News, in response to rumours of nationalisation of part of the aerospace industry. ‘Though there have been problems with nationalisation, we could, with the full involvement of all our members, insist on adequate safeguards against many of these. The advantages would be considerable, we would finally be working for our ultimate employers.’ 

    They went on to sow the seeds of the alternative plan: ‘We could insist that the skill and talents of our members could be used to the full to engage in socially useful products like monorails and hovercraft, and that these skills are used in a much truer sense in the interests of the nation as a whole.’ 

    This led to the presentation of the case for the nationalisation of Lucas Aerospace to Tony Benn, then secretary of state for industry. He was impressed: ‘Here was a group who had done the work to anticipate the problem. Others had come to me at the last minute saying their firm had gone bust and what could I do.’ 

    For all his enthusiasm, he did not have the power to agree to nationalisation, but he suggested that the Combine should draw up an alternative corporate strategy for the company. At first there was some scepticism. But the necessity of finding a new solution drove them on, and beyond management’s framework. 

    ‘The only way that we could be involved in a corporate plan would be if we drew it up in a way which challenged the profit motive of the company and talked in terms of social profit,’ argued Combine delegate Mike Cooley, a designer who chaired the local branch of the technical trade union TASS. 

    The plan for socially useful production was a carefully-phased process. Another Combine delegate, Mick Cooney, a fitter from Burnley, described the challenge: ‘The Combine wanted to know what machines tools we had. To do the Corporate Plan we were having to think as if we were planning. It really made the shop stewards sit up.’ Questions aimed to stimulate workers’ imagination: ‘How could the plant be run by the workforce? Are there any socially useful products which your plant could design and manufacture?’ 

    Experiences of all kinds and knowledge of the company’s capacities led to 150 product ideas including medical equipment, transport vehicles, improved braking systems, energy conservation and oceanics. 

    Lesson five: know the limits 

    The idea inspired workers throughout the defence-related engineering industry, including the vast yards building nuclear submarines in Barrow, where designers worked with Mary Kaldor to submit alternatives to the Labour Party defence policy committee. Later, in the 1980s, this led to the Barrow Alternative Employment Committee (BAEC) producing alternatives. By this time the Barrow yards were owned by British Aerospace, which rejected the strategy of civil diversification to keep skilled teams together. BAe concentrated entirely on its ‘core business’ whatever the cost in terms of loss of jobs. The only exception was war ships, the manufacture of which dominated the yards until the recent renewal of Trident. 

    Terry McSorley, a member of the now defunct BAEC, says: ‘The lesson I learnt is that site-based diversification won’t work’. Instead he now argues for an approach that integrates defence conversion with industrial strategy. 

    Steve Schofield, who was a researcher for the BAEC, draws a similar conclusion: ‘The labour movement needs a much more ambitious arms conversion programme to challenge the embedded power of the military-industrial complex.’ He argues for a change in security policy towards UN peacekeeping and peace building and suggests a combination of publicly funded, national and regional investment banks for industries such as offshore wind and wave power to ensure an equitable distribution that benefits the small group of arms-dependent communities, including Barrow-in-Furness, Glasgow, Preston, Aldermaston and Plymouth. Drawing on Lucas and his own more problematic experience in Barrow, he is certain that trade union and community participation is essential to guaranteeing that the skills of working people are maintained and enhanced. 

    We are in new times for trade union organisation but interest in democratic economics is increasing, with the spread of green and solidarity economies and commons-based peer-to-peer production. All of which has deepened ideas about connecting tacit knowledge and participatory prototyping to the political economy of technology development, as was the case with Lucas. 

    The lessons from the Lucas plan provide Labour’s proposed arms conversion agency with elements of a methodology for a network of organisations with an understanding of technological development not as a value-neutral process, autonomous from society, but shaped by social choices. This ‘ordinary’ group of workers demonstrated how it was possible to create a democratic economy. It is they, after all, who have the practical know-how on which that technological development depends.

    Reprinted from Red Pepper Magazine, November 2016

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    30/11/16
    An original 1976 document summarising the alternative plan of Lucas Aerospace workers, proposed to combat redundancies and shift toward a more socially useful production.

    In January 1976, the workers of Lucas Aerospace published an alternative plan regarding the future of their company. It was for the most part a response to the management's intention to cut thousands of jobs in the context of industrial restructuring, in order to confront international competition. In the text, the workers argue in favor of a shift towards socially useful production.

    "The object of the Corporate Plan is twofold. Firstly to protect our members right to work by proposing a range of alternative products on which they could become engaged in the event of further cut backs in the aerospace industry. Secondly to ensure that among the alternative products proposed are a number which would be socially useful to the community at large."

    "It remains our view that no matter how many sections of workers in other industries take up these demands, the progress can only be minimal so long as our society is based on the assumption that profits come first and people come last. Thus the question is a political one, whether we like it or not. Perhaps the most significant feature of the Corporate Plan is that trade unionists are attempting to transcend the narrow economism which has characterised trade union activity in the past and extend our demands to the extent of questioning the products on which we work and the way in which we work upon them. This questioning of basic assumptions about what should be produced and how it should be produced is one that is likely to grow in momentum."

    Find below a pdf file of an original document, the 53-page summary of the alternative plan, detailing a host of proposed changes, both in terms of production and in terms of other aspects, such as job redesign, corporate responsibility and worker development.

     

    sample content:

    INTRODUCTION

    This Corporate Plan was prepared by the Lucas Aerospace Combine Shop Stewards Committee for that section of Joseph Lucas Industries which is known as Lucas Aerospace.

    If a brief description of Lucas Industries is provided this gives an economic, technical and company background against which the performance and potential of its wholly owned subsidiary, Lucas Aerospace, can be viewed. It was also felt desirable to do so as some of the alternative products proposed elsewhere in this report, although emanating from aerospace technology, could more appropriately be handled, at the manufacturing stage, by production techniques and facilities available elsewhere in the Lucas organisations.

    Lucas Industries Ltd.

    Lucas Industries is a vast and complex organisation with design, development, manufacturing, sales and services activities in te automotive, aerospace and industrial sectors of the economy.

    The Company which was formed in 1877 now has some 80 000 employees and an annual turnover of approximately £300 000 000 and capital investment of £110 000 000. A simplified schematic diagram of the U.K. structure is provided in Appendix 1.

    A discernable feature of the Company's mode of operation during the past few years has been to shift large quantities of capital, resources and technological know-how into overseas activities. The scale and nature of this may be judged from Appendix 2. This raises a whole host of fundamental, political, economic and industrial questions, as is the case with the operation of any Multi-National Corporation. It is not the purpose of the Corporate Plan to analyse these. Suffice to say that this tendency is causing deep rooted concern amongst large sections of Lucas employees and they will clearly have to consider appropriate means of defending themselves from the likely repercussion of these developments. These views and anxieties are reflected in the Aerospace division.

    Lucas Industries hold a monopoly, or near monopoly position, in respect of a number of product ranges both in the United Kingdom and in Europe. However the present economic crisis, itself a reflection of the inherent contradictions of the market economy, is having serious repercussions within Lucas Industries. At the time of preparing this report the Company is attempting to shed large sections of labour in some of its plants . There has also been a serious cut in the living standards of all Lucas workers both by hand and brain since 1972. The attitude of the Company to its employees and society at large is however no worse than that of its international competitors and it is certainly better than some of them. However, a sophisticated industrial relations set up and a relatively elaborate network of consultative devices simply provide a thin veneer of concern, beneath which is concealed all the inevitable ruthlessness of a large corporation involved in the frantic international competition of the 1970's.

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    03/11/16
    Il secondo meeting euro-mediterraneo sull'economia dei lavoratori si è concluso domenica scorsa nella città di Salonicco


    L'incontro è stato ospitato dalla fabbrica recuperata VioMe. Circa 300 persone hanno preso parte ai dibattiti, ai workshop e alle assemblee. Oltre ai partecipanti provenienti dalla Grecia, in tanti sono arrivati dall'estero, con presenze da numerosi paesi: Spagna, Francia, Italia, Germania, Polonia, Croazia, Bosnia, Serbia, Turchia, Cipro, Regno Unito e poi Argentina, Colombia e Messico.

    Rispetto al primo incontro organizzato a Marsiglia dalla Fralib, si è registrata una maggiore presenza di fabbriche recuperate. Oltre a Fralib, Vio.Me, Officine Zero e Ri-Maflow, già presenti al primo appuntamento, si sono aggiunte due fabbriche situate nei balcani: DITLA, a Tuzla in Bosnia Herzegovina, e ITAS-Prvomajska, a Ivanec in Crozia. Ai lavoratori della Kazova, invece, è stato impedito di uscire dalla Turchia.

    Le esperienze di fabbrica si sono incontrate con una rete di cooperative di lavoratori e progetti di lavoro autogestito attive in diversi settori: dalla produzione agricola a quella editoriale, dall'ambito artistico e musicale alle tante esperienze di autogestione nella ristorazione e nei bar, fino alle cooperative di consumatori.

    Particolarmente apprezzati gli interventi centro- e sudamericani. Hugo Cabrera, lavoratore dell'impresa grafica Campichuelo, ha raccontato nel dettaglio l'occupazione e il riavvio della produzione nella sua fabbrica, lanciando un grido d'allarme rispetto alla nuova fase repressiva aperta dal governo Macrì contro simili esperienze. Juan Melchor Romàn, insegnante messicano e membro della Coordinadora Nacional de Trabajadores, ha riportato l'esperienza delle cooperative di insegnanti e le tante difficoltà dell'attuale situazione politica messicana. Andrés Ruggeri, professore argentino e coordinatore del programma Facultad Abierta, che nel 2007 ha organizzato il primo meeting di questo tipo, ha inserito l'incontro euro-mediterraneo nella cornice più ampia del movimento dell'economia dei lavoratori, citando gli appuntamenti latinoamericani (in Uruguay e in Messico) e lanciando la sfida dell'organizzazione di eventi regionali in Africa e in Asia. In collegamento Skype è intervenuta la co-presidente della Commissione dell'Economia delle Donne del Rojava, che ha raccontato l'ondata di nuove cooperative, autogestite soprattutto da donne, nei cantoni liberati del Kurdistan siriano.

    Per tre giorni i lavoratori dei diversi progetti si sono confrontati tra loro e con numerosi ricercatori e attivisti intorno ai nodi, alle sfide e alle contraddizioni principali dell'economia dei lavoratori: possibilità e limiti dell'autogestione, democrazia interna e forme di auto-regolamentazione, circuiti di distribuzione, accessibilità dei prezzi al dettaglio, qualità dei prodotti, funzione sociale dei diversi progetti, apertura rispetto al territorio, connessione in termini di lotte e produzione.

    Nell'assemblea conclusiva sono state avanzate anche alcune proposte politiche e operative, in particolare dai lavoratori della VioMe. Primo: definire quali forme organizzative stanno effettivamente lavorando per comporre un'economia dei lavoratori, tracciando una distinzione netta dalle forme di impresa che dietro la maschera legale della cooperativa nascondono nuove forme di sfruttamento o semplici dispositivi di auto-imprenditorialità. La proposta degli operai di Salonicco si è articolata intorno a due criteri: tutti i lavoratori devono essere anche membri della cooperativa; tra le diverse figure professionali interne alla cooperativa ci deve essere uguaglianza assoluta (sia in termini decisionali, che di retribuzione). Ri-Maflow, anche con lo scopo di includere le diverse esperienze che non sono costituite in cooperativa, ha proposto cinque criteri definitori: principi antifascisti, antisessisti, e antirazzisti; assemblea sovrana, che elegge i delegati, li revoca e li sostituisce; attenzione al'aspetto ecologico del lavoro; rispetto per le categorie che vivono maggiori difficoltà sociali (donne con bambini, migranti, invalidi); percorsi di formazione politica e professionale per i nuovi membri dei gruppi di lavoratori in autogestione.

    Rispetto al piano più strettamente organizzativo, si sono discusse due questioni: la creazione di un fondo di mutuo soccorso per le “cooperative di lavoratori”; la costruzione di un network indipendente per la distribuzione dei vari prodotti. Su questi punti si è deciso di avviare dei gruppi di lavoro specifici e delle sperimentazioni bilaterali per definire meglio le proposte e iniziare a concretizzarle da subito, lavorandoci anche a velocità differenti e in base alle diverse possibilità.

    La sfida lanciata alcuni anni fa dalle fabbriche recuperate argentine ha vissuto in questi giorni una nuova importante tappa. La pratica del lavoro senza padroni - che affonda le radici nelle resistenze contemporanee alla precarizzazione del mercato del lavoro e nella lunga tradizione del movimento operaio di lotta all'alienazione e allo sfruttamento costitutivi del lavoro salariato - continua a diffondersi, crescere e cercare connessioni. In un momento in cui le alternative politiche sembrano chiudersi, la trasformazione radicale delle forme di interazione economica e l'autogestione della produzione e dei servizi ambiscono ad articolare il “qui e adesso” con una temporalità di medio-lungo periodo. Diffusione delle esperienze di lavoro senza padroni e interazione con le lotte degli altri lavoratori rimangono sfide chiave, che necessitano di tempo e progettualità condivise. La strada è lunga, ma a Salonicco è stato fatto un passo in avanti.

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