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Portuguese, Portugal09/07/14
Este texto apresenta, de modo sintético, alguns dos principais resultados da pesquisa Para onde vai o mundo do trabalho? As formas diferenciadas da reestruturação produtiva no Brasil, realizada com o apoio do CNPq, no qual fizemos um desenho detalhado da realidade recente do mundo do trabalho no Brasil, através da investigação empírica em diversos setores ou ramos econômicos, procurando apreender alguns elementos centrais do processo de reestruturação produtiva em curso e a maneira pela qual esse processo multiforme vem afetando e metamorfoseando o mundo do trabalho.
Recibido: 17-08-08 - Aceptado 16-11-08
Rua Cecilio Feltrin, 705 - Cidade Universitaria - Barão Geraldo, Campinas, São Pau-
lo. Bra sil 13083-785 - Sociologia do Trabalho na Universidade de Campinas
(UNICAMP) - Email: rantunes@unicamp.brΕργασιακή Διαδικασία, Ricardo Antunes, Αλληλέγγυα Οικονομία, 21ος αιώνας – Εργατικός Έλεγχος στη Σύγχρονη Εποχή, Βραζιλία, Λατινική ΑμερικήTopicΝαιΝαιCurrent DebateΌχι -
Portuguese, Portugal09/07/14
Nos últimos anos, particularmente depois da década de 1970, o mundo do trabalho vivenciou uma situação fortemente crítica, talvez a maior desde o nascimento da classe trabalhadora e do próprio movimento operário inglês. O entendimento dos elementos constitutivos desta crise é de grande complexidade, uma vez que, neste mesmo período, ocorrem mutações intensas, de ordens diferenciadas, e que, no seu conjunto, acabaram por acarretar conseqüências muito fortes no interior do movimento operário, e, em particular, no âmbito do movimento sindical. O entendimento deste quadro, portanto, supõe uma análise da totalidade dos elementos constitutivos deste cenário, empreendimento ao mesmo tempo difícil e imprescindível, que não pode ser tratado de maneira ligeir
EraΝαιΝαιCurrent DebateΌχι -
Portuguese, Portugal09/07/14The ways of being of informality: towards a new era of structural precarious work?Como resultado das transformações e metamorfoses nos países capitalistas, estamos diante de um intenso e significativo processo de informalização e precarização da classe trabalhadora. Compreender os modos de ser dessa processualidade, seus elementos explicativos, bem como suas conexões com a leido valor é o principal objetivo deste texto. Em oposição à afirmação do fim do trabalho podemos constatar uma expressiva precarização e informalidade do trabalho, que ocorre nas formas de trabalho parcial, subcontratado e precarizado.Palavras-chave: Informalidade, Precarização do trabalho, Informalidade, Lei do valor.Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 107, p. 405-419, jul./set. 2011Ricardo Antunes, Κοινωνικοί Αγώνες, Κοινωνικά Ωφέλιμη Παραγωγή, Αλληλέγγυα Οικονομία, Εργατική Αυτοδιαχείριση, 21ος αιώνας – Εργατικός Έλεγχος στη Σύγχρονη Εποχή, Βραζιλία, Λατινική ΑμερικήTopicΝαιΝαιCurrent DebateΌχι
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Portuguese, Portugal09/07/14
A classe trabalhadora no século XXI, em plena era da globalização, é mais fragmentada, mais heterogênea e ainda mais diversificada.Pode-se constatar, neste processo, uma perda significativa de direitos e de sentidos, em sintonia com o caráter destrutivo do capital vigente. O sistema de metabolismo, sob controle do capital, tornou o trabalho ainda mais precarizado, por meio das formas de subempregado, desempregado, intensificando os níveis de exploração para aqueles que trabalham. Esse processo é bastante distinto, entretanto, das teses que propugnam o fim do trabalho. Este texto explora alguns dos significados e das dimensões das mudanças que vêm ocorrendo no mundo do trabalho.
Giovanni Alves, Εργασιακή Διαδικασία, Ricardo Antunes, Συνδικαλισμός, 21ος αιώνας – Εργατικός Έλεγχος στη Σύγχρονη Εποχή, Βραζιλία, Λατινική ΑμερικήTopicΝαιΝαιCurrent DebateΌχι -
Portuguese, Portugal09/07/14Este texto pretende apresentar alguns elementos que caracterizam a reestruturação produtiva no Brasil recente, com ênfase em suas consequências no processo de informalização e desenho da nova morfologia do trabalho.Apresentamos uma fenomenologia da informalidade no Brasil e, posteriormente, as principais tendências da reestruturação produtiva em relação ao mundo do trabalho junto aos setores automobilístico, telecomunicações etelemarketing, bancário, têxtil e confeções, calçados,trabalhadores do canto erudito e trabalhadores informais, buscando apreender seu desenho multiforme no que concerne ao mundo do trabalho.Palavras-chave: flexibilização e terceirização do trabalho; fordismo; toyotismo ereestruturação produtiva no Brasil; nova morfologia do trabalho.Antunes, Ricardo – A nova morfologia do trabalho e as formas diferenciadas da reestruturação produtiva no Brasil dos anos 1990Sociologia, Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Vol. XXVII, 2014, pág. 11-251960-2000 – Εργατικός 'Ελεγχος ενάντια στην Καπιταλιστική Αναδιάρθρωση, Ricardo Antunes, Συνδικαλισμός, Εργατική Αυτοδιαχείριση, Εργατικός Έλεγχος, Βραζιλία, Λατινική ΑμερικήTopicΝαιΝαιNoΌχι
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Portuguese, Portugal09/07/14
Empresas Recuperadas por Trabalhadores no Brasil (ERTs) é fruto de mais de dois anos de pesquisa de campo, em que foram visitadas 52 ERTs em 4 regiões do país, do Acre até o Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai. O livro traz a experiência de várias empresas que passaram por um processo de falência e foram reativadas por seus trabalhadores.
Editora Multifoco, Rio de Janeiro: 2013. ISBN: 978-858273-177-2
Κριτικές Βιβλίων, Συνεταιριστικό Κίνημα, Fernanda Santos Araujo, Flávio Chedid Henriques, Βιομηχανική Δημοκρατία, Maira Cavalcanti Rocha, Maria Alejandra Paulucci, Mariana Baptista Giroto, Maurício Sardá de Faria, Καταλήψεις Χώρων Εργασίας, Ανακτημένες Επιχειρήσεις, Sandra Rufino, Self-directed Enterprises, Κοινωνικά Ωφέλιμη Παραγωγή, Αλληλέγγυα Οικονομία, Thiago Nogueira Rodrigues, Vanessa Moreira Sígolo, Vicente Nepomuceno, Εργατική Αυτοδιαχείριση, Εργατικός Έλεγχος, 21ος αιώνας – Εργατικός Έλεγχος στη Σύγχρονη Εποχή, ΒραζιλίαMediaΝαιΝαιCurrent DebateΝαι -
German08/07/14Bewegungsmedium seit 30 Jahren!
CONTRASTE ist ein Kind der westdeutschen Alternativenbewegung. Sie entstand aus der Projektemesse "Ökologisch leben, friedlich arbeiten in einer selbstbestimmten Gesellschaft" im Juli 1984 in Oberursel. Es war die Zeit der Hessentöpfe (ein Förderprogramm für selbstverwaltetet Betriebe) und der Diskussionen um die Gründung der Ökobank. Die erste Ausgabe im Oktober des gleichen Jahres, sowie die beiden folgenden, erschienen unter dem Namen "Wandelsblatt – Zeitung für Selbstverwaltung". Gegen diesen beantragte das "Handelsblatt" eine einstweilige Verfügung - wegen Verwechslungsgefahr! Schweren Herzens unterwarf sich CONTRASTE und nahm die Kosten eines außergerichtlichen Vergleichs in Kauf, statt einen teuren und langwierigen Rechtsstreit mit einem von der Gegenseite im sechsstelligen Bereich bezifferten Streitwert zu riskieren. Nach einer Ausgabe als "Wandersblatt – Zeitung für den längeren Atem" bekam die Zeitung ihren endgültigen Namen.
Seit mittlerweile 30 Jahren bietet CONTRASTE AktivistInnen die Möglichkeit, aus Betrieben, Projekten und sozialen Bewegungen zu berichten. Das Ziel ist, Alternativen zu den von Globalisierung, Sozialabbau, Massenarbeitslosigkeit und Umweltzerstörung geprägten herrschenden Verhältnissen öffentlich zu diskutieren, Entwicklungen aufzuzeigen, eigene Utopien zu entwickeln und diese zu erproben.
Thematisch geht es um die Vielfalt dessen, was Menschen in eigener Regie miteinander tun. Hier findet sich die Alternative Ökonomie mit selbstverwalteten Betrieben und Genossenschaften, neuen Kooperationen von Selbstständigen und Medienschaffenden, ebenso wie Selbsthilfeinitiativen und Kultur von "unten". Ökologie und soziale Fragen spielen ebenso eine Rolle wie der Bezug auf Menschen in anderen Teilen der Erde. Themen der letzten Monate waren zum Beispiel "Peer Ökonomie", "Selbstorganisation im Social Web", "Freiräume in Selbstverwaltung" und "Solidarische Ökonomie". Neben diesen monatlichen Schwerpunkten über 3-4 Seiten gibt es regelmäßig mindestens eine Seite zu Genossenschaften, eine monatliche Rubrik des politischen Förderfonds Netzwerk Selbsthilfe, je eine Seite Rezensionen und Termine und vieles mehr.
Den ganzen Artikel hier als Pdf weiterlesen:
1960-2000 – Εργατικός 'Ελεγχος ενάντια στην Καπιταλιστική Αναδιάρθρωση, Συνεταιριστικό Κίνημα, Elisabeth Voss, Εργασιακή Διαμάχη, Κοινωνικοί Αγώνες, Αλληλέγγυα Οικονομία, Εργατική Αυτοδιαχείριση, 21ος αιώνας – Εργατικός Έλεγχος στη Σύγχρονη Εποχή, ΕυρώπηTopicΝαιΝαιCurrent DebateΌχι -
Italian25/06/14
Che succede se manca il governo e si crea un vuoto di potere? In Parlamento ci sono almeno 163 eletti che pensano che, tutto sommato, l'assemblea legislativa possa andare avanti da sola anche senza esecutivo. Anche nel mondo del lavoro, ci sono operai che, in assenza di imprenditori in grado di farsi carico del loro posto perduto, pensano di farcela con le proprie forze. È quanto sta accadendo alla Maflow , a Trezzano sul Naviglio, 8 chilometri a ovest di Milano, subito dopo la Tangenziale, dove la proprietà ha lasciato 300 dipendenti abbandonati a se stessi. E così, alcuni di loro hanno deciso di fondare una cooperativa, occupare e riprendersi la fabbrica per farla tornare in vita. Ri-Maflow come “Rinascita”. Ma non vogliamo “una cooperativa qualunque” di - cono i lavoratori. L’idea è molta più ambiziosa: “Vogliamo riprendere i fondamenti delle storiche società operaie di mutuo soccorso dell’ 800, nate agli albori del movimento operaio: solidarietà, uguaglianza, autogestione”.
GRANDI ambizioni e grandi speranze. Dettate da alternative ridotte ai minimi termini. Dietro uesta scelta, infatti, c’è l’ennesimo disastro imprenditoriale. Nel 1973 nasce la Murray, azienda del settore automobilistico che forniva impianti per servosterzo e tubi di freno. La Murray cresce, si allarga alla progettazione e costruzione di condizionatori d’auto, che divengono l’attività centrale e fortemente qualificata fino a quando, nel 2007, ceduta a un private equity – un fondo che investe in società private con obiettivi speculativi – prende il nome di Maflow con 23 stabilimenti in Europa, America e Asia. Ma soprattutto diventa fornitore della Bmw . “Con i tedeschi siamo arrivati a produrre su tre turni, quindi giorno e notte, e i lavoratori non riuscivano a stare dietro alle forniture” spiega - no oggi gli occupanti. La fabbrica è in prima linea, i suoi prodotti vengono talmente apprezzati dal colosso tedesco che quando nascono, come vedremo, i primi guai le commesse non vengono ancora disdette. All'improvviso, però, affiorano 300 milioni di euro di debiti. “Sono il frutto di operazioni finanziarie mai rivelate e che nessuno conosceva”, raccontano gli operai. È il crack. Nel 2009 il Tribunale dichiara lo stato di insolvenza e mette la fabbrica in amministrazione controllata. La Bmw comunque va avanti con i contratti che sospenderà solo quando non avrà più garanzie di stabilità. La solidità produttiva è confermata dal fatto che la Maflow viene rilevata dalla Boryszew uno dei più grandi gruppi industriali della Polonia e che, insieme agli impianti lombardi, rileva anche i siti internazionali: Francia, Spagna, Cina. Solo a Trezzano, però, si fanno i condizionatori per la Bmw. La Boryszew si assicura così la certificazione per la struttura tedesca ma non riattiva la produzione in Italia. I condizionatori, oggi, si fanno in Polonia. La fabbrica resta abbandonata a sé stessa, piano piano svuotata dai polacchi e, alla fine, lasciata alla sua sola proprietà immobiliare che fa capo alla Virum, una controllata di Unicredit. Il suo interesse, secondo i lavoratori, è finalizzato alla speculazione sull'area da 30 mila metri quadrati.
DA QUI , la decisione dell'autogestione e dell’occupazione con il tentativo di avviare una produzione ecologica. “Non possiamo aspettare di finire in miseria o aspettare illusoriamente che qualcuno trovi la soluzione per noi, dobbiamo darci da fare per cominciare a risolvere il problema”, dicono all’unisono i cooperanti. L’obiet - tivo industriale è un’attività di riutilizzo-riciclo da realizzare a chilometri zero: “É una necessità evidente, è un lavoro concreto, è una fonte di reddito e vogliamo essere messi nelle condizioni di avviare un’attività”. A favorire l’impresa, la presenza fino al 2014 degli ammortizzatori sociali – tra cassa integrazione e mobilità – che danno il tempo ai lavoratori di non essere schiacciati dall'angoscia di dover cercare un altro lavoro e di potersi cimentare con la riconversione. Le richieste sono poche, semplici e non hanno nulla di assistenziale: “A Unicredit chiediamo che una parte dei capannoni ci venga data in comodato d’uso per l'avvio della cooperativa”. Le istituzioni, invece, “possono garantire delle attività che hanno un’utilità sociale, ad esempio smaltendo materiali elettronici o elettrici che oggi si accumulano con il conseguente inquinamento”. Tra i lavoratori si percepisce l’ entusia - smo perché finora l'operazione di occupazione e “ri-appropriazione” è andata in porto. “Abbia - mo lavorato per mesi per organizzare questa impresa e ora abbiamo una fabbrica di 30 mila metri quadri di cui 14 mila coperti. Stiamo riparando le palazzine e rimettendo in funzione lo stabilimento e stiamo rimettendo in piedi le parti destinate a demolizione. “Grazie ai lavoratori e al loro impegno, alla Maflow è tornata la vita”.
Da Il Fatto Quotidiano
Καταλήψεις Χώρων Εργασίας, Ανακτημένες Επιχειρήσεις, Ri-Maflow, Salvatore Cannavò, 21ος αιώνας – Εργατικός Έλεγχος στη Σύγχρονη Εποχή, ΙταλίαAuthorsΝαιΝαιNoΌχι -
Italian25/06/14
Dalla Putilov del 1917 alle fabbriche argentine in autogestione al workers buyout con gli operai che diventano manager: un unico percorso lineare? un’evoluzione coraggiosa dello stesso progetto?
Senza voler demonizzare altre esperienze che tentano di resistere alla crisi, è bene fare chiarezza perché c’è del veleno nella coda…
Dalla nostra concreta realtà abbiamo imparato questo: si può sfuggire (o tentare di sfuggire) all’autosfruttamento – che avviene proprio dall’assunzione del cosiddetto rischio d’impresa – da parte di lavoratori e lavoratrici espulsi dal processo produttivo solo se si evita di impegnare tutte le proprie risorse (a cominciare dal tfr, dagli ammortizzatori anticipati e dai propri risparmi) e persino di indebitarsi per anni “per diventare imprenditori”. Cioè solo se ci si rifiuta di fare come suggerisce Repubblica e con lei i bocconiani di governo che vanno per la maggiore…
Prima ti spremono come un limone, poi si mettono in tasca i soldi e ti licenziano, poi invece di darti un reddito sociale ti tagliano anche gli ammortizzatori e ti dicono: arrangiati, se vuoi campare indebitati e fai l’imprenditore! No cari signori, noi non siamo in debito, siamo in credito!RiMaflow (e almeno anche Officine Zero di Roma) è abusivamente inserita in questo conteggio di “imprese recuperate” fatto dal quotidiano di De Bendetti. Così ce ne sono non 39, ma migliaia e da decenni in Italia (e sono in gran parte affiliate alle grandi centrali cooperative, che inducono a costruirsi come impresa capitalistica, spesso con dinamiche di concorrenza al ribasso sul mercato del lavoro ed oggi non a caso esprimono il ministro del lavoro di un governo liberista).
Noi, sull’esempio delle iniziative storiche del mutuo soccorso e del controllo operaio e dell’attuale autogestione delle ERT argentine, ci rifacciamo al concetto di riappropriazione sociale dei mezzi di produzione. Ocupar, resistir, producir è tutt’altro che un’utopia fuori dalla storia, come racconta Repubblica. E’ proprio il fallimento delle politiche neoliberiste e la crisi sistemica che stiamo vivendo che ha rimesso all’ordine del giorno le alternative al modo di produzione dominante e anche alle scelte del tipo di produzione da sviluppare. La riconversione da automotive in direzione del riuso e riciclo che abbiamo intrapreso parla di questo.Capiamo (e sosteniamo) chi lotta contro la chiusura della fabbrica e spera nell’arrivo di un nuovo padrone tentando di non peggiorare le proprie condizioni: è la stessa nostra storia, se ci si riesce, bene.
Capiamo anche chi riesce a rilevare l’azienda e a costituirsi in cooperativa con tanti sacrifici: non possiamo condannare chi ce la fa comunque a salvaguardare qualche posto di lavoro di fronte al dramma della miseria o della disperazione, tanto di cappello!
Ma se prima della chiusura si riesce a impostare la vertenza per riappropriarsi del capitale fisso (edifici e macchinari) e a far ripartire la produzione conservando le risorse proprie e soprattutto ad avviare un percorso di autogestione (sovranità dell’assemblea, uguale retribuzione,…) si intraprende una strada opposta a quella dell’autosfruttamento, alludendo esplicitamente a un’alternativa, non solo di produzione.
Se un padrone vuole delocalizzare e andarsene lo faccia pure, ma lasci qui fabbrica e macchinari in autogestione agli operai: è il primo risarcimento per averli sfruttati e buttati in mezzo a una strada, poi discutiamo!RiMaflow non è un modello, è una sperimentazione. A oltre un anno ormai dall’inizio dell’occupazione l’attività si sta consolidando, ma non pensiamo di poter diventare un’isola felice. Ci definiamo “Fuorimercato” ma sappiamo di dover combattere contro le leggi del Mercato, e non lo possiamo fare da soli. Per questo abbiamo definito il nostro percorso “autogestione conflittuale”, perché ci sentiamo parte di un conflitto generale per costruire nuove regole economiche e sociali. Non otterremo da soli legislazioni di sostegno per ottenere l’assegnazione delle imprese ai lavoratori che le occupano. Semplicemente non aspettiamo che le leggi lo consentano: cominciamo a farlo per aprire la strada, per noi e per gli altri.
Ecco a Repubblica, che con alcuni suoi esponenti di sinistra guarda alla Grecia per le prossime elezioni europee, diciamo che una strada come quella indicata da questo servizio ci porta in braccio al jobs act di Matteo Renzi e dei padroni e non la condividiamo affatto. Se costoro non si mettono dalla parte della Vio.me autogestita di Salonicco ma giocano sull’ambiguità del lavoro fai da te senza diritti e garanzie noi non li seguiamo.TopicΝαιΝαιNoΌχι -
Italian25/06/14Recuperare e riconvertire: i workers buyout sbarcano in ItaliaL’esperienza delle cosiddette fabbriche recuperate è un esempio di quell’economia “civile” o “solidale” di cui oggi c’è bisogno più che mai. E’ un’economia fatta di cooperazione, di attenzione alle comunità, di ridimensionamento e qualche volta anche riconversione della produzione industriale in chiave ecologica.
Agli sguardi attenti, le notizie economiche degli ultimi giorni hanno mostrato con una chiarezza impietosa la duplice realtà in cui siamo immersi. Due sono i dati emblematici: a Piazza Affari hanno festeggiato i valori dell’indice Ftse Mib che ha superato i 20.000 punti tornando ai livelli “pre-crisi” (Luglio 2011). Contemporaneamente l’Istat ha certificato che nello stesso periodo sono andati perduti 1,2 milioni di posti di lavoro.
Qual’è allora lo stato “reale” dell’economia?Secondo l’osservatorio Cerved sulle crisi d’impresa, nel 2012 oltre 12.000 aziende nel nostro paese hanno dichiarato fallimento e nell’anno appena trascorso il trend è andato in crescendo, con una media di circa 40 imprese ogni giorno che hanno chiuso i battenti. Nel rapporto di Novembre 2013 ci dicono che “tutte le procedure di chiusura monitorate sono ai massimi da oltre un decennio”, e i dati sono equivalenti in tutte le zone del paese.
Le aziende assistono ai crolli del fatturato, ed essendo cronicamente soffocate da un carico fiscale e burocratico enorme, ovviamente sono sempre meno in grado di reggere il colpo. Così aumentano le richieste di cassa integrazione, le liquidazioni, i concordati e le procedure di fallimento.
Questi dati sono solo conferma del fatto che siamo in una profonda crisi di sistema, inscindibile conseguenza della società dei consumi, della crescita infinita e delle politiche neo-liberiste, del mercato deregolamentato che permette, ad esempio, didelocalizzare le produzioni dove più conviene o dove ci sono meno tutele sindacali.
Un caso è quello della ditta Maflow di Trezzano sul Naviglio (Milano), azienda parte di un gruppo internazionale, che produceva componenti per gli impianti di condizionamento dei grandi marchi automobilistici. Impiegava 320 persone ma a partire dal 2008, per via di una gestione “predatoria” è arrivata dapprima all’insolvenza, poi alla vendita e infine alla chiusura definitiva e alla cassa integrazione.
Alcuni ex-lavoratori dell’azienda però non si sono dati per vinti e hanno deciso di occupare la fabbrica chiedendo di poter utilizzare gli spazi e l’attrezzatura, come hanno fatto nelle “empresasa recuperadas” argentine, tra l’altro in tante ancora attive a distanza di oltre 10 anni. A Marzo del 2013, dopo un percorso accidentato, si è costituita la cooperativa “Ri-maflow” che ha avviato un’attività di recupero e riciclo dei rifiuti, in particolare elettronici. Ci lavorano attualmente 17 persone.
Un altro tipo di recupero, sostanzialmente differente, è quello dei cosiddetti WBO (Workers buyout è l’espressione usata negli Stati Uniti dove questa pratica si è diffusa). Antesignana in questo tipo di appropriazione di una fabbrica da parte dei lavoratori è stata l’azienda IPT di Scarperia, in Provincia di Firenze: nei primi anni novanta l’azienda, che produceva sacchetti e pellicole per il pane, dichiarava chiusura lasciando a casa 240 dipendenti. 78 di loro decisero di unirsi per acquistare l’azienda e fare ripartire l’attività. Negli anni seguenti il processo produttivo è stato completamente rinnovato nell’ottica della sostenibilità ambientale, tanto che oggi la IPT è all’avanguardia nella produzione di sacchetti biodegradabili.
Legacoop (associazione nazionale delle cooperative) ha creato un fondo mutualistico per le aziende in crisi denominatoCoopfond, che offre un servizio di accompagnamento a chi decide di investire i propri ammortizzatori sociali per la creazione di una nuova impresa. In questo caso il tutoraggio consiste nell’analisi della situazione e dei passi da fare perché dalla vecchia azienda possa nascere una nuova attività in grado, con il tempo, di camminare con le proprie gambe. Tutto questo è possibile anche grazie alla normativa nazionale: la Legge “Marcora” n. 49 del 1985 ha istituito il Fondo per la promozione e lo sviluppo della cooperazione; e soprattutto la Legge 223 del 1991 che permette di richiedere all’INPS l’erogazione della mobilità spettante se destinata a diventare capitale per associarsi in cooperativa.
Dal 2008 al 2013 i WBO seguiti da Coopfond sono stati 29, e hanno “salvato” circa 600 posti di lavoro. E’ evidente che si tratta di una goccia nel mare, ma ci ricorda che esiste un altro modo per rispondere alla crisi, che parte dal basso e non mira al massimo profitto bensì a creare un’economia “sana”.
L’economia della crescita e delle risorse da sfruttare a basso costo è arrivata al capolinea; è indispensabile attuare una transizione, per quanto difficoltosa possa essere, verso una società capace di soddisfare i bisogni di tutti, senza distruggere né il pianeta, né le comunità.
Contatti utili:
Legacoop, tel. 06/844391, www.legacoop.it
Coopfond, tel. 051/5282811, www.coopfond.it
Cooperazione Finanza Impresa, tel. 06/4440284, www.cfi.it
Bibliografia e sitografia:
Aa. Vv., Sin Patron, Carta e Gesco (2007).
Elvira Corona, Lavorare senza padroni, Emi (2012).
Gianluca Carmosino, dossier Fabbriche recuperate su www.comune-info.net
Da vedere:
Aa. Vv., Fa.Sin.Pat. La Fabbrica senza Padroni, SMK Videofactory (2011 ).
A. Lewis, N. Klein, The Take – La Presa, distribuzione Fandango (2005).
TopicΝαιΝαιNoΌχι
