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Portuguese, Portugal23/07/14
Focalizamos processos de educação de trabalhadores no contexto dos movimentos populares subseqüentes ao golpe militar de 25 de abril de 1974, o qual pôs fim ao regime fascista que perdurou 48 anos em Portugal. Registramos que as palavras de ordem e as práticas de “autogestão” e de “controle operário” delimitavam campos de luta que manifestavam formas distintas de conceber os significados e desafios políticos do que se denominou “período revolucionário em curso – PREC” (1974-75). Partimos da premissa de que esse momento histórico pode ser entendido como “período de ouro” da educação de adultos em Portugal, tanto no que diz respeito às aprendizagens proporcionadas pelos movimentos de ocupação de terras, casas, escolas, quartéis e fábricas, como também no que se refere às políticas públicas formuladas para os adultos trabalhadores. Destacamos que, inspirada no slogan “a libertação dos trabalhadores será obra dos próprios trabalhadores” (Estatutos Gerais da Associação Internacional dos Trabalhadores, de 1871), a Direção Geral de Educação Permanente (DGEP) do Ministério da Educação de Portugal indicava que educação de adultos seria obra dos próprios adultos.
Palavras-chave: Conselhos Operários em Portugal; Educação de Adultos; Produção e legitimação de saberes; Saberes do trabalho associado; Trabalho e educação.
Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.39, p. 104-118, set.2010 - ISSN: 1676-2584
Συνεταιριστικό Κίνημα, Άμεση Δημοκρατία, Εργασιακή Διαδικασία, Lia Tiriba, Εργατικός Έλεγχος, 21ος αιώνας – Εργατικός Έλεγχος στη Σύγχρονη Εποχή, Βραζιλία, Πορτογαλία, Λατινική ΑμερικήTopicΝαιΝαιCurrent DebateΌχι -
Portuguese, Portugal23/07/14
Qual o lugar da economia solidária na educação e qual o lugar da educação na economia solidária? Uma boa pergunta carrega consigo outras perguntas: Quais as relações entre trabalho e educação? Quais os nexos entre projeto educativo e projeto societário? Em que medida a educação/formação em economia solidária vem se tornando objeto de nosso fazer e pensar um movimento que, dependendo de seu horizonte econômico-filosófico, também poderia se denominar “movimento dos trabalhadores associados na produção”? Se, coincidindo com Marx, nossa perspectiva é a constituição de uma sociedade dos produtores livremente associados na produção, quais os fundamentos de uma pedagogia da produção associada? È possível afirmar que, os princípios educativos sugeridos na I Oficina Nacional de Educação/formação em Economia Solidária são parte integrante do projeto maior de uma “economia livre da exploração do trabalho” ?
Texto elaborado tendo como referência a fala na mesa “O lugar da economia solidária na educação e o lugar da educação na economia solidária”, durante o IV Encontro Internacional de Economia Solidária – NESOL/USP, realizado em junho de 2006. Da mesa também participou a Profa. Kelly Pereira, da Universidade de Buenos Aires – UBA, a qual abordou a questão do desenvolvimento histórico das cooperativas educacionais e as lições que as mesmas nos deixam como legado. (Na versão em artigo, mantive o tom oral da comunicação). Publicado em MELLO, S.L.; SÍGOLA, V.M.; BARBIERE, E.M. Economia Solidária e Autogestão: Encontros Internacionais, vol. 2.São Paulo: Editora PW, 2007, p. 153-171.
Συνεταιριστικό Κίνημα, Lia Tiriba, Αλληλέγγυα Οικονομία, 21ος αιώνας – Εργατικός Έλεγχος στη Σύγχρονη Εποχή, Βραζιλία, Λατινική ΑμερικήTopicΝαιΝαιCurrent DebateΌχι -
Portuguese, Portugal23/07/14
Em formato de ensaio, o texto revela que, para enfrentar a crise estrutural do emprego e a precarização do trabalho, alguns jovens têm se organizado em torno do movimento por uma economia popular solidária. Com o propósito de refletir sobre a formação de jovens trabalhadores que se associam para garantir a reprodução ampliada da vida, são articulados alguns conceitos como juventude, associativismo, produção associada, cultura do trabalho e autogestão. A partir de informações extraídas do grupo de discussão E-solidária, são feitas referências às organizações econômicas associativas, criadas e dirigidas por jovens, cuja racionalidade econômica, ao contrário do “empreendedorismo”, se diferencia da lógica da economia capitalista. Enfatiza-se que problematizar o trabalho significa problematizar as atuais e as futuras relações entre escola e sociedade; ressignificar o trabalho dos jovens é ressignificar o sentido da escola como instituição social e, ao mesmo tempo, a maneira com que ela é percebida, hoje, pelos próprios jovens, que estão experimentando trabalhar de forma associativa e autogestionária.
Palavras-chave: juventude; trabalho e educação; cultura do trabalho, economia popular solidária; associativismo.
Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 2011, vol. 14, n. 1, pp. 13-29
O ensaio intitulado Jovens trabalhadores associados na produção da vida: entre o desemprego, a precarização do trabalho e a economia popular solidária (Tiriba & Fischer, 2007) serviu de inspiração e base para este artigo.
Συνεταιριστικό Κίνημα, Εργασιακή Διαδικασία, Lia Tiriba, Maria Clara Bueno Fischer, Κοινωνικά Ωφέλιμη Παραγωγή, Αλληλέγγυα Οικονομία, 21ος αιώνας – Εργατικός Έλεγχος στη Σύγχρονη Εποχή, Βραζιλία, Λατινική ΑμερικήTopicΝαιΝαιCurrent DebateΌχι -
Portuguese, Portugal23/07/14
A pintura amarelo-suja e descascada do portão de entrada dava impressão de pobreza e abandono. Na portaria, os funcionários desuniformizados (fora do padrão globo de qualidade) realizam o ‘trabalho prescrito’ pelos antigos patrões: registravam o número de nossas carteiras de identidade e, em seguida, entregavam nossos respectivos cartões de visitante.... Isso tudo, sem a pomposidade habitual de uma empresa de renome internacional que, 1873, havia patenteado e lançado nos Estados Unidos uma fantástica máquina de escrever inventada por Chirstopher Lathan Sholes. No Brasil, a Remington – Indústria de Máquinas de Escrever chegou a ter 3000 trabalhadores; em fevereiro de 1992, existiam apenas 600 trabalhadores espalhados nos 83 mil m2 do parque industrial. Imensos galpões, muitas e muitas máquinas, mas apenas algumas delas funcionando... E os/as trabalhadores/as, onde estavam? O que pensavam sobre o mundo do trabalho? Que tipo de relações de convivência queriam construir ? Conseguiriam sobreviver à perversidade do mercado capitalista? Além de garantir seus postos de trabalho, o que mais desejavam?
Συνεταιριστικό Κίνημα, Εργασιακή Διαδικασία, Lia Tiriba, Κοινωνικά Ωφέλιμη Παραγωγή, Αλληλέγγυα Οικονομία, Εργατική Αυτοδιαχείριση, Εργατικός Έλεγχος, 21ος αιώνας – Εργατικός Έλεγχος στη Σύγχρονη Εποχή, Βραζιλία, Λατινική ΑμερικήTopicΝαιΝαιCurrent DebateΌχι -
Portuguese, Portugal23/07/14
Eles fecham as fábricas, nós abrimos. Eles roubam as terras e nós as ocupamos.
Eles fazem as guerras e destroem as nações, nós defendemos a paz e a integração
soberana dos povos. Eles dividem, nós unimos.
Porque somos a classe trabalhadora.
Porque somos o presente e o futuro da humanidade.³
No campo de estudos e pesquisas Trabalho e Educação temos nos debruçado sobre as dimensões ontológicas e sociológicas do trabalho, trazendo à superfície as formas históricas de produção da existência humana e suas manifestações. Tratamos de questões objetivo-subjetivas de diversas ordens, buscando sua materialidade nas maneiras como os seres humanos, mediados pelo trabalho, estabelecem relações com natureza e entre si. Não nos cansamos de celebrar o trabalho como elemento fundamental da constituição e, tampouco de buscar a “unidade do diverso” (Marx, 1978) – o que pressupõe o desafio de captar (ou pelo menos, reconhecer) como, ao longo da história da humanidade, os grupos, classes sociais e os indivíduos singularmente se relacionam no processo de produção da realidade humano-social.
¹ Publicado em CANÁRIO, Rui e RUMMERT, Sonia (org). Mundos do trabalho e aprendizagem.
Lisboa: Educa, 2009, p. 174-188.
² Maria Clara Bueno Fischer – Professora do Programa de Pos Graduação em Educação; Linha de Pesquisa: Educação e Processos de Exclusão Social; Grupo de Pesquisa no CNPq: Trabalho, Conhecimento e Educação. Doutora em educação pela Universidade de Nottingham/Reino Unido.
Lia Tiriba - Professora do Curso de Graduação em Pedagogia e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense/UFF. Doutora em Ciências Políticas e Sociologia pela Universidade Complutense de Madrid (Programa Sociologia Econômica e do Trabalho). Membro do Núcleo de Estudos, Documentação e Dados sobre Trabalho e Educação – NEDDATE / UFF
³ Declaração do I Encontro Latino-Americano de Empresas Recuperadas pelos Trabalhadores, realizado em outubro de 2005, em Caracas (Venezuela).
1960-2000 – Εργατικός 'Ελεγχος ενάντια στην Καπιταλιστική Αναδιάρθρωση, Συνεταιριστικό Κίνημα, Εργασιακή Διαδικασία, Lia Tiriba, Maria Clara Bueno Fischer, Self-directed Enterprises, Κοινωνικοί Αγώνες, Κοινωνικά Ωφέλιμη Παραγωγή, Αλληλέγγυα Οικονομία, Συνδικαλισμός, Εργατική Αυτοδιαχείριση, Βραζιλία, Πορτογαλία, Λατινική ΑμερικήTopicΝαιΝαιCurrent DebateΌχι -
Portuguese, Portugal23/07/14
Partimos do pressuposto de que os conceitos são produtos das condições históricas de um determinado espaço/tempo, carregando consigo algo que é, e ao mesmo tempo, pode vir a ser. Em busca de subsídios teórico-metodológicos que contribuam para refletir sobre as dimensões educativas dos processos de trabalho sob o controle dos trabalhadores, (re) visitamos – a luz do materialismo histórico – as categorias ‘produção associada’, ‘autogestão’ e ‘cultura do trabalho’, fazendo referência a diferentes contextos em que os trabalhadores tomaram para si os meios de produção. Problematizamos os processos de formação de trabalhadores associados, tendo em conta o movimento social por uma economia popular solidária que, desde o final da década de 1980, com a crise estrutural do emprego, se constrói em âmbito latino americano.
Palavras-chave: Trabalhadores-Formação; Trabalho.
1960-2000 – Εργατικός 'Ελεγχος ενάντια στην Καπιταλιστική Αναδιάρθρωση, Συνεταιριστικό Κίνημα, Εργασιακή Διαδικασία, Lia Tiriba, Καταλήψεις Χώρων Εργασίας, Κοινωνικά Ωφέλιμη Παραγωγή, Αλληλέγγυα Οικονομία, Εργατική Αυτοδιαχείριση, Εργατικός Έλεγχος, 21ος αιώνας – Εργατικός Έλεγχος στη Σύγχρονη Εποχή, Βραζιλία, Λατινική ΑμερικήTopicΝαιΝαιCurrent DebateΌχι -
Portuguese, Portugal23/07/14
Quando os trabalhadores tornam-se os proprietários dos meios de produção, qual o sentido do trabalho? Que tipo de disciplina é necessário para a construção de relações econômico-sociais que possam, de alguma maneira, contrariar a lógica do capital? Na prática, como os trabalhadores associados concebem o que denominam autogestão? Reproduzir depoimentos e, em especial, alguma “queixas” dos trabalhadores associados ajuda-nos a trazer à tona os impasses vividos no interior das fábricas que, a partir da década de 1980, vêm sendo ocupadas e/ou apropriadas por ex-funcionários. Nesse horizonte, o objetivo deste artigo é, a partir das contribuições do materialismo histórico, refletir sobre o árduo processo de criar e recriar uma nova disciplina no trabalho – conceito este a ser apreendido na sua historicidade. Sinalizamos que, sendo as experiências dos trabalhadores tecidas no interior da sociedade capitalista, a conquista do direito à propriedade (agora não mais individual, mas coletiva) pode trazer embutido o “direito à preguiça” e, mesmo, o direito ao não-trabalho como direitos inerentes à propriedade individual dos meios de produção. Dialogando com Paul Lafargue sobre a dicotomia trabalho-ócio imposta pelo capital e partindo do pressuposto gramsciano de que disciplinar-se é tornar-se independente e livre, enfatizamos que a produção associada representa a possibilidade de os trabalhadores recriarem o trabalho; no entanto, é preciso compreender os limites da gestão operária, tendo em conta as condições objetivas e subjetivas da sociedade de classes.
¹ Artigo publicado em TORRES, A; SEMERARO, G. e PASSOS, L.A.(orgs) Educação – fronteira política. Cuiabá: EdUFMT, 2006: 71:84.
² Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense- UFF- RJ, pesquisadora do NEDDATE – Núcleo de Estudos, Documentação e Dados sobre Trabalho e Educação. Autora do livro Economia popular e cultura do trabalho: pedagogia(s) da produção associada (Unijui, 2001) e co-autora (com Iracy Picanço) do livro Trabalho e educação: arquitetos, abelhas e outros tecelões da economia popular solidária (Idéias & Letras, 2004).
1960-2000 – Εργατικός 'Ελεγχος ενάντια στην Καπιταλιστική Αναδιάρθρωση, Συνεταιριστικό Κίνημα, Εργασιακή Διαδικασία, Lia Tiriba, Καταλήψεις Χώρων Εργασίας, Ανακτημένες Επιχειρήσεις, Self-directed Enterprises, Κοινωνικοί Αγώνες, Κοινωνικά Ωφέλιμη Παραγωγή, Εργατική Αυτοδιαχείριση, Εργατικός Έλεγχος, Βραζιλία, Λατινική ΑμερικήTopicΝαιΝαιCurrent DebateΌχι -
Portuguese, Portugal23/07/14
O processo de trabalho constitui-se como o lócus de aquisição e produção de novos saberes, mas, sob determinadas relações sociais de produção, pode se tornar (des)educativo. Não por um acaso, Gramsci (1982) adverte que ao criar uma gerência científica que planeja e controla a padronização de tempos e movimentos, o taylorismo tenta separar o homo faber do homo sapiens, ou seja, tenta separar aquilo que é inseparável: pensamento e ação. Diferentemente de uma situação de trabalho assalariado, no trabalho associado são os trabalhadores, e não os patrões, que decidem como organizar a produção; assim, em uma aproximação ao conceito de “saberes do trabalho associado”, podemos dizer que são saberes produzidos nos processos de trabalho caracterizados, entre outros, pela apropriação coletiva dos meios de produção, distribuição igualitária dos frutos do trabalho e gestão coletiva das decisões quanto à utilização dos excedentes e aos rumos da produção. São tecidos no cotidiano do trabalho e resultam das experiências vividas ao longo da história da classe trabalhadora, em momentos revolucionários ou não. Derivam de movimentos e práticas populares em que, inicialmente, a associatividade configura e apenas como forma de driblar as contradições entre capital e trabalho (Fischer e Tiriba, 2009).
Resultado parcial da pesquisa Pedagogias da produção associada: trabalho e educação no movimento popular de 25 de Abril, em Portugal, desenvolvida em Estágio de Pós-Doutoramento na Universidade de Lisboa, sob a supervisão do Prof. Dr. Rui Canário (Convênio CAPES/GRICES - biênio 2008/2009). Agradeço as contribuições de Gabriela Lourenço, da Unidade de I&D de Ciências da Educação, da Universidade de Lisboa.
1960-2000 – Εργατικός 'Ελεγχος ενάντια στην Καπιταλιστική Αναδιάρθρωση, Συνεταιριστικό Κίνημα, Εργασιακή Διαδικασία, Lia Tiriba, Καταλήψεις Χώρων Εργασίας, Κρατικές Επιχειρήσεις, Εργατική Αυτοδιαχείριση, Εργατικός Έλεγχος, Βραζιλία, Πορτογαλία, Λατινική ΑμερικήTopicΝαιΝαιNoΌχι -
Portuguese, Portugal23/07/14
O objetivo central deste trabalho consiste em analisar a forma como Maurício Tragtenberg e Fernando Cláudio Prestes Motta concebem a burocracia. Os objetivos específicos são: compreender as principais características da burocracia segundo Weber, autor central que orienta as obras de Tragtenberg e de Prestes Motta; atingir o entendimento de burocracia expresso na obra de Tragtenberg; apreender o entendimento de burocracia segundo a obra de Prestes Motta; analisar as relações entre os entendimentos de burocracia de Tragtenberg e de Prestes Motta. São levados em consideração nas análises dos autores e do conceito de burocracia: a trajetória intelectual; a ordem das produções; as epistemologias; o espaço e o tempo histórico; a dimensão semântica, ideológica e cultural; questionamentos que se revelam importantes para se compreender o desenvolvimento teórico do conceito. Chegou-se à conclusão de que, apesar das diferenças nas trajetórias intelectuais de Tragtenberg e Prestes Motta, a burocracia é entendida por ambos como organização, poder e controle.
Palavras-chave: Burocracia, poder, controle, Maurício Tragtenberg, Fernando Claudio Prestes Motta.
424 ©RAE n São Paulo n v. 51 n n.5 n set /out . 2011 n 424-439 ISSN 0034-7590
Recebido em 18.11.2010. Aprovado em 26.05.2011
Avaliado pelo sistema double blind review
Editor Científico: Alexandre de Pádua Carrieri
José Henrique de Faria jhfaria@gmail.com
Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Paraná e do Programa de Mestrado Interdisciplinar em Organizações e Desenvolvimento, FAE Centro Universitário – Curitiba – PR, Brasil
Francis Kanashiro Meneghetti fkmeneghetti@gmail.com
Professor do Departamento de Gestão e Economia, Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Curitiba – PR, Brasil
Francis Kanashiro Meneghetti, José Henrique de Faria, Εργασιακή Διαδικασία, 21ος αιώνας – Εργατικός Έλεγχος στη Σύγχρονη Εποχή, Βραζιλία, Λατινική ΑμερικήTopicΝαιΝαιCurrent DebateΌχι -
Portuguese, Portugal23/07/14
Este estudo de caso investigou como cooperados de uma cooperativa industrial negociam interesses e constroem entendimentos no cotidiano da autogestão de sua cooperativa. Com este objeto, conduzimos uma observação etnográfica do dia a dia de trabalho dos cooperados, o que incluiu longas conversas ao lado das máquinas, bem como seis entrevistas semiestruturadas. Obtivemos que os cooperados formularam ao menos três importantes regras tácitas sobre o funcionamento coletivo na cooperativa: “todos são iguais”; “todos são responsáveis”; e “todos estão no mesmo barco”. Os cooperados utilizam tais regras para manter a simetria de poder na cooperativa, para cobrar atitudes uns dos outros e para manter a coesão do grupo. Cada regra corresponde a uma característica psicossocial desses cooperados: eles se preocupam com a cooperativa; eles controlam os demais cooperados; e eles se sentem parte da cooperativa. Concluímos que os cooperados alternam, simbolicamente, posições e interesses: ora se posicionam como “sócios favoráveis à cooperativa”, ora como “trabalhadores em prol dos cooperados” e ora como “pessoas em busca de uma vida melhor”.
Palavras-chave: Trabalho, Interação, Autogestão, Empresas recuperadas, Economia solidária, Psicologia social.
Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 2013, vol. 16, n. 1, p. 135-148
Κομμούνες, Συνεταιριστικό Κίνημα, Άμεση Δημοκρατία, Egeu Gómez Estevez, Εργασιακή Διαδικασία, Καταλήψεις Χώρων Εργασίας, Πολιτικά Κόμματα & Εργατικός Έλεγχος, Ανακτημένες Επιχειρήσεις, Self-directed Enterprises, Κοινωνικά Ωφέλιμη Παραγωγή, Αλληλέγγυα Οικονομία, Εργατική Αυτοδιαχείριση, Εργατικός Έλεγχος, Εργατικά Συμβούλια, 21ος αιώνας – Εργατικός Έλεγχος στη Σύγχρονη Εποχή, Βραζιλία, Λατινική ΑμερικήTopicΝαιΝαιCurrent DebateΌχι
